Cerca de 43 municípios do interior do Amazonas estão sendo afetados pela cheia do Rio Negro. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia(Inpa), a previsão é que a cota máximo do rio deva alcançar um nível de 29,04 centímetro, em 2019.
Segundo a Defesa Civil do Estado, os municípios de Eirunepé, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Boca do Acre e Humaitá já decretaram situação de emergência. A partir da próxima sexta-feira, 29, mais oito cidades devem compor a lista: Carauari, Pauini, Lábrea, Tapauá, Apuí, Manicoré, Novo Aripuanã e Nova Olinda do Norte.
Já em situação de alerta estão: Jutaí, Fonte boa, Japurá, Maraã, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Tabatinga, São Paulo de Olivença, Santo Antônio do Içá, Barreirinha, Boa Visa do Ramos, São Sebastião do Uatumã, Parintins e Beruri.
A Defesa Civil acompanha ainda 14 municípios que estão em atenção: Borba, Uarini, Alvarães, Tefé, Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba, Manaquiri, Careiro Castanho, Careiro da Várzea.
Mesmo com o nível do rio subindo, até o momento, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) mantém o ano letivo sem alteração. Nenhum município afetado pela cheia suspendeu as aulas.
Cheia do Rio Negro deve causar problemas em Manaus
O pesquisador do Inpa, Jochen Schöngart, fez um alerta sobre a previsão da cheia para 2019, com base em um modelo matemático desenvolvido por ele próprio. Segundo os estudos, o Rio Negro deve atingir o nível de 29,04 metros, com margem de erro de 30 centímetros para cima ou para baixo, o que já é considerado cota de emergência.
Para o cientista, há possibilidade de um cheia severa na capital e é necessário monitoramento para evitar maiores prejuízos. Nesta terça-feira, 26, o nível do Rio Negro atingiu a cota de 26,07 milímetros, um aumento de 3 centímetros de ontem, 25, para hoje.
(*) Com informações do Inpa
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