Manaus, 9 de maio de 2024
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Manaus, 9 de maio de 2024

Brasil

Maioria dos municípios é a favor do passaporte da vacina no Brasil, diz CNM

De acordo com a pesquisa, 92% dos municípios pretendem manter a obrigatoriedade do uso de máscaras

Maioria dos municípios é a favor do passaporte da vacina no Brasil, diz CNM

Foto: Marcely Gomes / Semcom

São Paulo, SP – Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) apontou que 94% das cidades que participaram da pesquisa concordam com a obrigatoriedade do passaporte da vacina.

Segundo Carla Albert, gerente da área da saúde da CNM, é imprescindível que a medida seja adotada, para que se tenha “um Réveillon com o menor risco possível”.

Conforme a pesquisa, 65% dos municípios não devem realizar a tradicional festa de Réveillon pública. A gestora acredita que a decisão seja por conta da chegada da variante Ômicron no Brasil.

“O que eu entendo é que estão fazendo o dever de casa: vigilância. Não apenas da própria cidade”, disse Albert em entrevista à CNN.

Leia mais: STF torna obrigatório passaporte de vacina para entrar no Brasil

Em relação ao Carnaval, a gestora afirmou que os municípios ainda não decidiram sobre a realização do evento, que ocorre tradicionalmente em fevereiro e março.

Ainda segundo ela, as aglomerações em grandes eventos ainda são um risco, por essa razão, é necessário continuar com os cuidados, como o uso da máscara, álcool em gel e, principalmente, a vacinação.

De acordo com a pesquisa, 92% dos municípios pretendem manter a obrigatoriedade do uso de máscaras. Cerca de 98% das cidades que participaram da pesquisa mantém o uso de máscara em locais privados e 86% em locais públicos.

Apesar dos números de novos casos pelo coronavírus “estarem em plena queda”, assim como hospitalizações e mortes, é importante continuar com os cuidados.

Outro ponto positivo na pesquisa é que menos cidades estão registrando falta de imunizantes contra a Covid-19.

“Apenas 6,7% de mais de 2.200 municípios que responderam o questionário disseram ter falta de vacinas (seja primeira ou segunda dose). Menor percentual no histórico registrado”, colocou a gerente.

(*) Com informações da CNN

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