Foto: (Reprodução / @silasmalafaia/Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados)
Brasília (DF) – O pastor da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), Silas Malafaia, cobrou um posicionamento do deputado federal Silas Câmara (Republicanos) sobre a anistia para condenados pela invasão a sede dos Três Poderes em Brasília, em janeiro de 2023. A declaração de Silas Malafaia vem após uma entrevista do parlamentar à CNN.
“Eu quero saber o deputado Silas Câmara, se é a favor ou contra. Gente expoente do partido, quem é você? Essas pessoas, ou saem desse partido, ou se posiciona veementemente contra ele”, disparou.
Devido ao seu silêncio, Malafaia resolveu “soltar o verbo” e cobrou não somente ele, mas também o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), que é pastor e está vinculado a igreja Universal. Marcos Pereira afirmou
à CNN que o projeto da anistia contamina o debate político e não deve ser votado agora.
“Você é uma vergonha, dizer que é contra o projeto da anistia, onde tem mulheres, idosas, avós, donas de casa, que pegaram penas pesadas, mais de 400 pessoas que não foram pegas nem com uma pedra na mão,” dispara Malafaia.
Na publicação, o pastor ainda pede um posicionamento de nomes influentes do partido como o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas e a Senadora Damares Alves (DF).
Procurado pelo Portal AM1, o deputado Silas Câmara se limitou falar sobre o tema, afirmando que irá se posicionar no “momento oportuno”.
O projeto sobre anistia está tramitando no Congresso Nacional, mas os impasses entre os partidos e a pressão do governo federal travam a discussão.
Projeto da anistia
Em tramitação no Congresso Nacional, o projeto de lei que concede anistia aos acusados e condenados pelos crimes cometidos no 8 de janeiro de 2025. O projeto é defendido por aliados do ex-presidente. O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, deve apresentar ainda nesta quinta-feira (20) um pedido de urgência para que o texto seja encaminhado diretamente para o Plenário da Casa Baixa.
Para desviar a votação de urgência, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), já sugeriu a criação de uma comissão especial para discutir o assunto.
(*) Colaborou, Maiara Ribeiro, do Portal AM1
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