Manaus, 5 de maio de 2024
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Cidades

Renda do transporte coletivo vai para conta da Prefeitura de Manaus

Decreto municipal foi divulgado nesta terça, 6, pelo prefeito Arthur Neto e faz parte de uma série de medidas tomadas por conta da intervenção do sistema

Renda do transporte coletivo vai para conta da Prefeitura de Manaus

Decreto foi apresentado nesta terça, 6, pelo prefeito Arthur Neto (Foto: Semcom)

A partir deste mês de agosto, toda a renda da bilhetagem do transporte coletivo será creditada, integralmente, em uma conta bancária da Prefeitura de Manaus. A informação foi dada pelo próprio prefeito Arthur Neto (PSDB), em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira, 6, onde divulgou o decreto municipal com a decisão e explicou que a medida faz parte da intervenção financeira do transporte público, anunciada no dia 22 de julho.

Conforme o secretário do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Manoel Paiva, a decisão partiu de uma recomendação do interventor, Francisco Bezerra, e tem como objetivo ter o controle efetivo do sistema. “Saber no curso dessa intervenção se o valor que está sendo carreado, por meio do pagamento da tarifa de ônibus, podem arcar com todas as despesas, encargos e obrigações que o serviço de transporte coletivo precisa”, disse Paiva.

Essa é a segunda ação, complemento das intervenções que a prefeitura disse que iria tomar, para controle do sistema financeiro das empresas de transporte, que se iniciaram no dia 22 de julho.

 O prefeito informou que existe um terceiro decreto, que caso necessário, será usado, e será uma espécie de bomba, para empresários. Ele não quis entrar em detalhes sobre essa possível medida.

Os recursos creditados cairão em uma conta bancaria da Caixa Econômica exclusiva da prefeitura, que será feita para receber esses valores, e só serão liberados mediante a prévia validação da Controladoria Geral do Município (CGM), que repassará os recursos aos colaboradores dos transportes públicos, mediante aos valores da folha de pagamento das verbas relacionadas às folhas de pagamento de salários e encargos dos empregados. O intuito é evitar a paralisação do serviço de transportes público.