Manaus, 3 de maio de 2024
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Brasil

Marcelo Crivella vira réu pelo caso do ‘QG da Propina’

Crivella foi preso em dezembro de 2020, antes do fim de seu mandato como prefeito, acusado de chefiar a organização criminosa que fraudava contratos públicos

Marcelo Crivella vira réu pelo caso do ‘QG da Propina’

Crivella foi preso em dezembro de 2020, antes do fim de seu mandato como prefeito, acusado de chefiar a organização criminosa que fraudava contratos públicos ( Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil)

A Justiça Eleitoral aceitou denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE) no Rio de Janeiro e tornou réu o ex-prefeito do Rio e atual deputado federal (Republicanos) Marcelo Crivella pela acusação de falsidade ideológica eleitoral, conhecida como prática de caixa 2.

O caso ficou conhecido como “QG da Propina” na Prefeitura do Rio e envolve falsidade ideológica eleitoral, corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. 

Crivella foi preso em dezembro de 2020, antes do fim de seu mandato como prefeito, acusado de chefiar a organização criminosa que fraudava contratos públicos. 

Decisão

Na decisão, o juiz Marcel Laguna Duque Estrada, da 16ª Zona Eleitoral do Rio, determinou o prazo de 10 dias para os réus responderam à acusação, por escrito, por meio de advogado ou defensor público.

“Na oportunidade, poderão arguir preliminares e alegar o que interessar à sua defesa, bem como oferecer documentos, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e informando seus respectivos endereços. Na falta dos endereços e qualificações das testemunhas, o juízo entenderá que estas comparecerão à audiência independentemente de intimação judicial.”

Segundo a acusação, a organização arrecadou mais de 50 milhões de reais desde 2016, ainda antes da eleição de Crivella à Prefeitura do Rio. A campanha teria recebido cerca de 1 milhão de reais em dinheiro vivo de um grupo de empresários. O valor não foi declarado na prestação de contas da campanha, caracterizando caixa 2.

Em nota, a defesa de Crivella pontou que “o próprio Ministério Público Eleitoral afirmou há dois anos, não há nenhuma prova contra o ex-prefeito que justifique um processo criminal. Sendo assim, a defesa acredita que o arquivamento deve ser mantido”.

(*) Com informações da Agência Brasil

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