Foto: acervo pessoal
João Bosco Botelho, um cirurgião experiente e reconhecido pelo seu talento na Medicina, dedica-se também à Literatura. Agora, o autor nos apresenta um romance sobre uma Manaus berço das artes, poemas e música, intitulado ‘Mulateiro’, publicado este ano pela Editora Valer. A obra será lançada no dia 21 de julho, quinta-feira, às 18h, no Museu da Cidade de Manaus, localizado na rua Gabriel Salgado – Centro.
O livro vai abordar o ano de 1954, período no qual um grupo de jovens, ávidos de mudanças e ricos de criatividade, fundaram o Clube da Madrugada – o mais destacado movimento cultural do Amazonas, que pretendia uma forma de pensar englobante, que traria mudanças imediatas para a sociedade.
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Mulateiro é considerada a árvore da juventude, é o símbolo da vida intelectual da cidade. Foi no tronco desta árvore que aconteceram as reuniões do Clube da Madrugada e, nele, se registrou a placa de bronze em comemoração ao aniversário de sua fundação.
João Bosco Botelho, nesse romance, contextualiza de forma cirúrgica o nascimento do Clube da Madrugada, dá vida aos seus fundadores e traz até nós as ideias os desejos e as influências do Modernismo, já na sua terceira fase no sudeste brasileiro. A obra também estabelece um diálogo entre os clubistas e a Academia Amazonense de Letras. É o momento no qual surgem Luiz Bacellar, Elson Farias, Francisco Vasconcelos, Moacir Andrade, Jorge Tufic, entre outros.
O autor, que exerce a medicina, inclusive com livros publicados na área, também tem a Literatura como exercício e prazer, daí que Mulateiro se insere nesta última com a proposta de não nos fazer esquecer de alguns dos extraordinários momentos da prosa, da poesia, das artes plásticas, da ação política e da reflexão sobre um dos temas relevantes para todos os interessados na História, Política, Arte e Cultura em geral.
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