(Foto: Ilustrativa)
Uma menina de 11 anos que engravidou a cerca de um ano fruto de um estupro e teve o aborto negado pela justiça, está grávida novamente. A garota, que é moradora da zona rural de Teresina, sofreu uma nova violência sexual resultando em uma segunda gravidez.
A confirmação veio após a menina ter sido submetida a exames no Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência, em Teresina, Piauí. Ela está grávida de três meses. As informações são da Folha de S. Paulo.
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A conselheira tutelar Renata Bezerra, responsável por acompanhar caso, relatou que a gravidez foi descoberta após perceberem que a menina não estava menstruando e se comportava de forma arredia. “Foi um susto, um choque.”, afirmou Bezerra.
Contudo, considerando que o primeiro abusador da menina de 11 anos foi um parente, o fato de terem mantido essa criança por tanto tempo em um núcleo familiar que representava claramente um risco para ela é o verdadeiro choque.
A menina morava com o pai e desde a primeira gravidez está recebendo cuidados psicológicos, a reincidência do abuso teria partido de um parente paterno próximo, segundo relatou a mãe da menina.
O pai defendeu que a menina de 11 anos fizesse um aborto, mas a mãe não autorizou, assim como não permitiu a interrupção da gravidez na primeira vez em que a garota foi violentada. De acordo com a mãe, ela não consentiu, pois “aborto é crime”, afirmou. Em casos de estupro, risco para a vida da mãe e de bebês com anencefalia do feto, a interrupção da gravidez é permitida pela justiça brasileira.
OUTRO CASO
Uma idosa, de 78 anos, foi presa por permitir que a neta dela fosse estuprada em troca de comida. As investigações apontaram que um agricultor, de 78 anos, praticou o crime por diversas vezes. Saiba todos os detalhes clicando no link.
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