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BRASIL – Pela 6ª semana consecutiva, o mercado financeiro indica que a escalada da inflação deve continuar no Brasil. Antes previsto em 5,50%, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2022 agora é estimado em 5,56%. O percentual está acima da meta do Banco Central (BC) para o índice de preços.
Para este ano, o centro da meta é 3,5%, com intervalo de tolerância de 2% a 5%. Se os números forem confirmados, será o 2º ano seguido que a inflação ficará acima da meta. Essa é uma possibilidade já reconhecida pelo BC.
Na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada em 8 de fevereiro, há a indicação de que a inflação deve ficar acima da meta em 2022.
A média das estimativas do mercado foi divulgada nesta segunda-feira (21) no Boletim Focus do BC. A média das estimativas do mercado foi divulgada nesta segunda-feira no Boletim Focus do BC.
O Focus traz semanalmente a média das perspectivas dos operadores do mercado em relação aos principais indicadores da economia.
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Diferente da previsão para este ano, a de 2023 indica que a inflação deve permanecer na meta. A estimativa é que IPCA ficará em 3,50% – acima do centro da meta de 3,25% do BC, mas ainda no intervalo de tolerância — de 1,75% a 4,75%.
Em um movimento oposto, os analistas revisaram para baixo a previsão da taxa de câmbio. Para 2022, o dólar deve ser cotado em R$ 5,50, segundo o Boletim Focus. Antes, era previsto em R$ 5,58. Já para o ano seguinte, ficaria em R$ 5,35, ante R$ 5,45 estimados na semana anterior.
Outros indicadores, como o Produto Interno Bruto (PIB), continuaram com a mesma previsão que anteriormente. O crescimento econômico de 2022 é estimado em 0,30%, enquanto o de 2023 deve ficar em 1,50%.
Com esse cenário, a taxa básica de juros, a Selic, também deve continuar alta. As previsões para este e para o próximo ano são de 12,25% e 8,00%, respectivamente.
(*) Com informações do Poder 360
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