Manaus, 23 de abril de 2024
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Política

Militantes do PCO entram em confronto com PSDB durante manifestação em SP

Tucanos foram agredidos com ovos e pauladas; manifestação contra Jair Bolsonaro em São Paulo terminou com atos de vandalismo

Militantes do PCO entram em confronto com PSDB durante manifestação em SP

Bandeira do PSDB foi queimada durante o ato. Foto: Guilherme Caetano/O Globo/Twitter

SÃO PAULO, SP – Durante manifestação contra o governo Jair Bolsonaro neste sábado (3), em São Paulo (SP), militantes do Partido da Causa Operária (PCO), de extrema esquerda, atacaram militantes do PSDB e do PDT. De acordo com o governo de São Paulo, cerca de cinco mil pessoas participaram do protesto, que aconteceu na avenida Paulista.

A manifestação transcorreu com gritos de ordem, como “Fora, Bolsonaro”, e congregou diversos setores da esquerda e da chamada “terceira via”, além de movimentos liberais, como o Livres, e partidos de centro, como o PSDB. Em determinado momento, por volta das 16h45 (horário de Brasília), militantes do PCO começaram a atacar os psdbistas.

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Os militantes do PSDB foram atacados pelos partidários do PCO com ovos e até pauladas. Vídeos das agressões foram divulgados nas redes sociais por jornalistas que faziam a cobertura do ato.

Uma bandeira do PSDB chegou a ser queimada durante o ato. O partido é um dos que, a nível nacional, faz oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). No entanto, vários de seus parlamentares na Câmara dos Deputados compõem a base de apoio ao presidente.

O protesto ainda teve atos de vandalismo. Uma agência do banco Santander foi depredada e queimada na rua da Consolação, nas proximidades da esquina com a rua Mateus Aires. As depredações e vandalismos em São Paulo geraram reação da Polícia Militar, que acabou entrando em confronto com os manifestantes.

Já no Rio de Janeiro, também em uma manifestação contra o governo Bolsonaro, integrantes do PCO agrediram psdbistas e até militantes do PDT, partido de Ciro Gomes, um dos pré-candidatos à Presidência nas eleições de 2022. Mariana Cardim, militante cirista, foi xingada por integrantes do PCO, mas não chegou a ser agredida pelos operários.

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