Manaus, 10 de maio de 2024
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Brasil

Ministério da Agricultura confirma caso de vaca louca em BH

No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações

Ministério da Agricultura confirma caso de vaca louca em BH

Foto: Arquivo / Agência Brasil

BELO HORIZONTE, MG – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou a ocorrência de um caso do mal da vaca louca em um frigorífico de Belo Horizonte, na manhã deste sábado.

De acordo com a pasta, após a confirmação, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) foi notificada oficialmente.

No caso da China, em cumprimento ao protocolo sanitário firmado entre o país e o Brasil, ficam suspensas temporariamente as exportações de carne bovina.

“A medida, que passa a valer a partir deste sábado (4), se dará até que as autoridades chinesas concluam a avaliação das informações já repassadas sobre os casos”, afirmou em nota.

Também foi confirmado pela pasta um caso em Nova Canaã do Norte, em Mato Grosso. Os dois casos foram detectados em vacas de descarte que apresentavam idade avançada.

“Estes são o quarto e quinto casos de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EBB) atípica registrados em mais de 23 anos de vigilância para a doença. O Brasil nunca registrou a ocorrência de caso de EEB clássica” informou o ministério.

Segundo o Mapa, a EEB atípica ocorre de maneira espontânea e esporádica e não está relacionada à ingestão de alimentos contaminados.

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“Todas as ações sanitárias de mitigação de risco foram concluídas antes mesmo da emissão do resultado final pelo laboratório de referência da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Alberta, no Canadá. Portanto, não há risco para a saúde humana e animal”, disse.

O Mapa ainda informou que a confirmação não altera o status do país como de “risco insignificante para doença”.

“A OIE exclui a ocorrência de casos de EEB atípica para efeitos do reconhecimento do status oficial de risco do país. Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos”, disse.

(*) Com informações G1

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