Manaus, 8 de maio de 2024
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Manaus, 8 de maio de 2024

Cidades

Ministro do STF atende bancada do AM e suspende parcialmente mais um decreto de Bolsonaro

O movimento é considerado uma nova vitória para a Zona Franca de Manaus, na avaliação do Senador Omar Aziz (PSD-AM)

Ministro do STF atende bancada do AM e suspende parcialmente mais um decreto de Bolsonaro

Foto: Divulgação/Assessoria

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu Medida Cautelar favorável ao aditamento proposto pela Bancada do Amazonas à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), que pedia a excepcionalidade do modelo Zona Franca de Manaus (ZFM) em relação ao decreto 11.158/2022.

Com isso, foram suspensos os efeitos do decreto, no tocante à redução das alíquotas em relação aos produtos produzidos pelas empresas do Polo Industrial de Manaus, que possuem Processo Produtivo Básico (PPB), inclusive as indústrias dos concentrados de bebidas não alcoólicas.

Leia mais: Omar e bancada do AM recorrem ao STF para suspender novo decreto que prejudica a ZFM

O movimento é considerado uma nova vitória para a Zona Franca de Manaus, na avaliação do Senador Omar Aziz (PSD-AM), coordenador da bancada do Amazonas no Congresso Nacional. O último decreto de Bolsonaro mudou a tabela do IPI, atendendo apenas parcialmente a última decisão do ministro Alexandre de Morais, o que afetou setores importantes da Zona Franca de Manaus.

“Não admitimos nenhum direito a menos aos amazonenses. Vamos buscar à Justiça sempre que tentarem prejudicar a Zona Franca de Manaus. Nosso modelo é constitucional e queremos o que é nosso direito para preservar empregos e a economia do Amazonas”, vibra Omar.

Leia mais: Bancada do AM entra em alerta sobre edição de novo decreto do IPI: ‘estamos atentos’

Em junho, a bancada do Amazonas, através do partido Solidariedade, já havia entrado com uma ADI contra os primeiros decretos de Bolsonaro que prejudicavam a Zona Franca. Após a liminar favorável do Ministro Alexandre de Moraes, o presidente da República assinou um novo decreto prejudicando o modelo. Por isso, a bancada entrou com uma Reclamação anexada à Ação Direta de Inconstitucionalidade.