
(Foto: Reprodução/Freepik)
Manaus (AM) – A profissão de motorista por aplicativo tornou-se uma das principais fontes de renda para as famílias brasileiras. Segundo dados do Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil contava com 1,5 milhão de pessoas que trabalhavam por meio de plataformas digitais e aplicativos de serviços, o que representa 1,7% da população ocupada no setor privado.
Deste total, 81,3% dos trabalhadores ‘plataformizados’ eram homens. Ainda conforme o Censo 2022, a Região Norte se destaca em primeiro lugar, entre todas as regiões do país, apresentando a maior proporção de trabalhadores por aplicativos de transporte particular de passageiros, sem incluir os motoristas de táxi. Esses motoristas representavam 61,2% do total.

(Fonte: Reprodução/Censo 2022)
Desafios de pais que trabalham como motoristas de app
Edson Rodrigues, motorista por aplicativo e morador de Manaus, é um dos muitos trabalhadores que utilizam plataformas de transporte particular de passageiros para garantir o sustento de sua família. Ele faz parte do grupo de brasileiros que precisam equilibrar a vida profissional e familiar.
Em entrevista ao Portal AM1, Edson compartilhou que sua principal intenção é proporcionar conforto para sua família, sem nunca esquecer da segurança dos passageiros.
“Como motorista de aplicativo e pai, saio para trabalhar sempre pensando em proporcionar o melhor para minha família, especialmente para meus filhos. Como motorista, me preocupo com a segurança dos meus passageiros, pois muitos ainda não são pais, mas sei que são filhos de alguém que, com certeza, os espera em casa”, explica.
Para Edson, trabalhar como motorista por aplicativo tem seus prós e contras. Entre as vantagens, ele destaca o tempo de qualidade que pode passar com seus filhos e a presença mais efetiva no dia a dia. No entanto, Edson também menciona a insegurança e a apreensão que vêm com os perigos da profissão.
“Os aspectos positivos são que posso conciliar meus horários e levar meus filhos a algum lugar sempre que precisarem. O negativo é a questão da segurança, pois andamos sempre apreensivos, sem saber se o passageiro é um bom filho ou um bom pai”, comenta.
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