Manaus (AM) – Na representação de uma boa parte do eleitorado de Manaus, mototaxistas participaram da audiência pública desta sexta-feira (28) do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) que incluía ações do órgão na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024. Na ocasião, a classe fez perguntas à presidência do IMMU, mas não teve seus questionamentos respondidos publicamente.
Na reivindicação por direitos que lutam há anos, os mototaxistas foram cobrar posicionamento do instituto sobre a “perseguição” que a classe sofre por ter taxas altas e sobre as pessoas que trabalham com aplicativos de viagem que não são aptas.
“Nós, mototaxistas, somos muito cobrados do IMMU. O índice de morte em Manaus aumentou, mas, na realidade, eles estão deixando pessoas sem curso de pilotagem andarem, e pelo Detran-AM, nós somos pilotos reconhecidos”, disse a mototaxista Rosilane Barros.
A classe estava queixando-se do aumento abusivo das taxas de serviço e foram pedir a limitação de cadastro de mototaxistas permissionários e projeto de lei alterando a quantidade destes.
Nas ações executadas no primeiro semestre de 2023, foi destacado pela diretoria do IMMU que a fiscalização de transporte urbano apreendeu 29 motoxistas, sendo o veículo mais apreendido. Em segundo, veículo complementar com 15. Em seguida, vêm os táxis com 14 autos e depois fretamento, com 7.
A representante da classe, Rosilane, ressaltou sua indignação com o que tem acontecido com seus colegas. “Nós colocamos eles na Justiça pelo descaso que estão tendo com a gente, permissionários. Vai ter outra audiência, estamos aguardando a manifestação da IMMU”.
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