COARI, AM – A Prefeitura de Coari, comandada atualmente pela prefeita interina Dulce Menezes (MDB), vai responder a mais um procedimento instaurado pelo Ministério Público do Amazonas (MPAM). Desta vez, em contratos firmados com empresas do ramo da construção civil entre 2001 e 2002, com a prefeitura, quando a cidade estava sob direção de Adail Pinheiro.
O Inquérito Civil nº 244.2020.000076 vai investigar possíveis atos de improbidade administrativa, com prejuízo ao erário, pelo chefe do executivo municipal nas contratações das empresas Toronto Construções e Indústria e Comércio Ltda -Termo de Contrato 205/2001; JBL Construções Ltda -Termos de Contrato 011/2002 e 012/2002; Construtora Manauense (Coman) – Termos de Contrato nº 015/2002 e 020/2002; Construtora Murai Ltda – Termos de Contrato nº 010/2003 e Rocha Construções Civis Ltda -Termo de Contrato nº 019/2002.
O inquérito foi publicado no Diário Oficial do órgão dessa terça-feira (28) e foi assinado pelo Promotor de Justiça, Thiago de Melo Roberto Freire, que considerou a necessidade de coletar maiores elementos da investigação em curso.
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O Promotor pediu, ainda, que o Ministério Público Federal (MPF) seja notificado sobre a denúncia oferecida com base na “Operação Vorax”, que descobriu esquema milionário de fraudes a licitações e desvios de recursos públicos desarticulado em 2008 no município de Coari, a partir da Operação Vorax.
Entre os nomes que foram condenados na operação, à época, estão Carlos Eduardo do Amaral Pinheiro, irmão do ex-prefeito da cidade Adail Pinheiro e o ex-secretário de Administração da cidade, Adriano Teixeira Salan.
Operação Vorax
As investigações referentes ao caso tiveram início em 2004, a partir de uma representação encaminhada pelo MPF à Polícia Federal, que relatou irregularidades na execução de convênio firmado entre a Prefeitura de Coari e a União, por meio do Ministério do Meio Ambiente, para a construção de um aterro sanitário no município, mas não detalha o que exatamente está sob investigação.
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