Foto: Alan Santos/PR
São Paulo, SP – O Ministério Público de São Paulo ajuizou uma ação contra o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, por suposta violação das medidas sanitárias na “motociata”, que aconteceu em junho do ano passado. Além de Salles, outras doze pessoas também foram apontadas pelo MP-SP.
O órgão pede o pagamento de multa por conta da violação que, somados, chega a R$ 800 mil. Na ação, o promotor de Justiça, Arthur Pinto Filho, alegou que os organizadores do evento, assim como o presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), ministros e integrantes da base de apoio do governo federal, desrespeitaram as leis e decretos em vigor para evitar a propagação da covid-19, estimulando aglomerações e dispensando o uso de máscara.
De acordo com a Promotoria, “os requeridos descumpriram e incentivaram massa de pessoas a violar tais deveres, gerando sério prejuízo à saúde da população paulista”. Além de Salles, o Ministério Público colocou na lista de processados os nomes de Jarkson Vilar da Silva, Marcelo Fernandes Bella, Tomé Abduch, Estevam Hernandes Filho, Renata Vaz Quesada Vilar da Silva, Max Guilherme Machado de Moura, Mosart Aragão Pereira, Waldir Luiz Ferraz, Carlos Alberto Maciel Romagnoli, Luiz Fernando Valente de Souza Marcondes, Adriana Mangabeira Wanderley e Lucas Moura de Oliveira.
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Na época em que Bolsonaro anunciou a motociata, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou que o presidente seria multado caso não utilizasse máscara. O chefe da República não se intimidou e disparou contra o governador, afirmando que ele se achava o “doninho” de São Paulo.
Bolsonaro também chegou a ser autuado por “não cumprir com a exigência de uso de máscara de proteção facial nos espaços de uso aberto ao público”. O valor da multa foi de R$ 552,71. Além do presidente, Ricardo Salles também foi multado, junto com os ministros Tarcísio de Freitas e Marcos Pontes.
(*) Com informações do Uol
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