Manaus, 10 de maio de 2024
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Em 30 anos, Amazônia perde 18% da área da floresta

Em 30 anos, Amazônia perde 18% da área da floresta

Os números de desmatamento na floresta amazônica do último mês se mostraram os piores já vistos nos últimos dez anos. A devastação ilegal da floresta atinge em média 19 hectares/hora, o que equivale ao dobro registrado no mesmo período do ano passado. Foram perdidos 6.880 hectares de área preservada na região, o que equivale a quase 7 mil campos de futebol. Os números são alarmantes, porém refletem o status atual de desmatamento no país.

O quadro do desmatamento no Brasil

O desmatamento é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade. O grande perigo do aumento da destruição dessas áreas, é a destruição e desequilíbrio de ecossistemas vitais para o planeta, as alterações climáticas, entre outros. No final, esse desequilíbrio afeta a economia e sustentabilidade da sociedade. Com menos recursos naturais disponíveis, os custos aumentam e a qualidade de vida diminui. Entre 2012 e 2018, o desmatamento apenas na região amazônica aumentou 73%.

 

As principais causas do desmatamento na floresta amazônica são a exploração ilegal de madeira e a expansão da atividade agrícola pela área da floresta. Estudos recentes mostram que a indústria agropecuária é uma das grandes responsáveis pelos efeitos negativos no meio ambiente, devido às altas taxas de emissão de carbono, desmatamento e consumo de água em sua produção. 

Alternativas para o meio ambiente

Para combater os números preocupantes relativos ao desmatamento, e as consequências iminentes, são necessárias medidas em conjunto, tanto do governo, quanto da sociedade. No último mês, ex-ministros do meio ambiente se reuniram para discutir o tema e trabalhar em projetos e estratégias. Cidades com desenvolvimento acelerado tendem a ser as mais prejudicadas, são os que mais consomem e demandam dos recursos naturais que estão sendo perdidos e desmatados. 

 

Enquanto sociedade, é necessário buscar novas formas de consumo, que demande menos da indústria, e como consequência, do meio ambiente. Alguns estabelecimentos comerciais, inclusive, já adotam medidas focando em desperdício zero. O conceito se baseia nos princípios de reutilizar e reciclar, e acima de tudo, recusar tudo que não é necessário.

 

Para o caso de estabelecimentos comerciais, isso se aplica com a substituição de sacolas plásticas por sacolas de papel, utilização de embalagens biodegradáveis, além de permitir que os clientes levem suas próprias embalagens e recipientes para comprar produtos a granel. E também de repasse de alimentos não aproveitados, que seriam descartados mesmo tendo grande valor nutricional ainda, evitando assim o desperdício de alimentos que já foram retirados da natureza.

 

Uma outra alternativa é o consumo de produtos provenientes de produtores locais, que causam muito menos impacto no ecossistema e nas florestas, ou de empresas que tem políticas ambientais comprometidas com replantio, preservação e sustentabilidade.

 

Estas são apenas algumas atitudes que podem ser tomadas individualmente, para que mudanças possam ser vistas a longo prazo. A situação do meio ambiente e da quantidade de áreas verdes disponíveis ainda é bastante grave, porém caso providências não sejam tomadas, ainda pode piorar e prejudicas as próximas gerações.

Fonte das imagens: pexels.com