Manaus, 6 de maio de 2024
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Cenário

Na Aleam, Fausto Jr. reproduz informação falsa sobre bancada do PT

O deputado afirmou que o partido teria sido contra o Auílio Brasil, dando a entender que a bancada votou contra o programa

Na Aleam, Fausto Jr. reproduz informação falsa sobre bancada do PT

(Foto: Divulgação/Aleam)

MANAUS – O deputado estadual Fausto Jr. (UB), eleito para a Câmara dos Deputados, usou a tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta terça-feira (18), para divulgar uma informação falsa contra a bancada federal do Partido dos Trabalhadores (PT).

O parlamentar falava sobre respeito em meio às divergências no campo político, quando disse que a bancada do PT teria votado contra o Auxílio Brasil:

“O tipo de política que eu não concordo é quando você coloca preferência partidária, a sua bandeira política, acima da vontade popular. Quando nós vemos que a bancada do PT, na Câmara Federal, votou contra o Auxílio Brasil; você vê aí a falta de preocupação em relação à população!”, disse.

Leia mais: Maioria da bancada do Amazonas vota ‘sim’ para a PEC dos Precatórios

Ao contrário do que afirmou Fausto Jr., não é verdade que o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha se posicionado contra a criação do Auxílio Brasil. Dos deputados petistas, 48 votaram sim, um foi contra e 7 não votaram. A PEC dos Auxílios foi aprovada em primeiro turno pelo plenário da Câmara.

Na verdade, o PT foi contrário à PEC dos Precatórios, proposta pelo ​​Poder Executivo para viabilizar o Auxílio Brasil. O texto incluiu na Constituição novas regras para o pagamento de dívidas da União já definitivamente reconhecidas pela Justiça e abriu espaço orçamentário para custear o benefício social.

A ação do partido, no entanto, foi vista como contrária ao Auxílio Brasil, uma vez que, segundo o governo, era necessária para o financiamento do programa social.

O partido argumentou que se tratava de um “calote na sociedade brasileira”. No primeiro e no segundo turno da votação na Câmara, o PT foi contra. No Senado, após o projeto se submeter a mudanças, membros do partido votaram a favor, fora Jean Paul Prates, que se absteve.