Manaus, 9 de maio de 2024
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Política

Não tem espaço para reajuste de salário e auxílio de R$ 600, diz relator do Orçamento

Segundo o senador, faltam soluções e sobram problemas

Não tem espaço para reajuste de salário e auxílio de R$ 600, diz relator do Orçamento

(Foto: Roque de Sá/Agência Senado)

BRASÍLIA – O relator-geral do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), afirmou nessa quarta-feira (2) que “no Orçamento não tem espaço para nada”. O senador se referiu as dificuldades que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá para emplacar as promessas de campanha, como reajuste real (acima da inflação) do salário mínimo e o pagamento de um auxílio mensal de R$ 600.

Nesta quinta- feira(3), Castro tem encontro marcado com integrantes da equipe de transição de Lula e espera que sejam encontradas soluções para o impasse.

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“O que eu penso que vamos fazer amanhã é levantar o tamanho do problema, o que tem no Orçamento deste ano e que não poderá ficar como está. Agora, como fazer? Eu tenho uma ideia, os assessores também tem, mas, neste momento, minha posição é de prudência, não quero antecipar nada. Vamos esperar a equipe do novo governo”, explicou o senador.

Prioridades

Para o relator do Orçamento, é preciso ao novo governo definir as prioridades. “As coisas que são inadiáveis temos que resolver agora e o que não for temos tempo para cumprir com maior profundidade. Muitas coisas precisam ser modificadas no país. E eu vejo que o governo contará com a boa vontade, colaboração da ampla maioria do congresso nacional. Não vejo ânimo para dificultar ação do governo eleito”, avaliou.

Dias defendeu como prioridade para o cálculo orçamentário a garantia de um ganho real do salário mínimo de 1,4% em 2023 e a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de 1ª de janeiro. A estimativa é de que o pacote previsto pelos petistas atinja R$ 180 bilhões a serem contemplados.

Castro ressalta, porém, que, mesmo com uma solução à mesa para incluir no Orçamento as propostas do governo petista, será preciso correr contra o tempo e dialogar com membros da Comissão Mista de Orçamento (CMO).

(*) Com informações do Metrópoles