Manaus, 4 de maio de 2024
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Cenário

Nas redes sociais, candidatos no AM tentam converter seguidores em eleitores

Faltando menos de 36 dias do primeiro turno das eleições, os candidatos apostam em conteúdo digital para conquistar votos.

Nas redes sociais, candidatos no AM tentam converter seguidores em eleitores

(Foto: Unsplash/Divulgação)

MANAUS – Com o crescimento das redes sociais, candidatos nas eleições deste ano passaram a investir ainda mais para aumentar os números de seguidores e gerar maior engajamento na internet. No Amazonas, os candidatos ao governo já somam mais de 1,2 milhão de seguidores no Facebook, Instagram e Tik Tok.

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Com menos de 36 dias para o primeiro turno do pleito, além das propostas, eles apostam em vídeos de “dancinhas”, com apoiadores, fotos e textos que buscam sensibilizar os seguidores, gerar simpatia e, quem sabe, converter os seguidores em eleitores.

O candidato que sai na frente com mais seguidores nas três redes sociais é o atual governador Wilson Lima (UB), em números gerais, ele tem 492.192 seguidores. Na sequência está Eduardo Braga (MDB) com 379.372 seguidores; Amazonino Mendes (Cidadania) com 128.017 seguidores; Henrique Oliveira (Podemos) com 103.035 seguidores; Ricardo Nicolau (Solidariedade) com 54.442 seguidores; Israel Tuyuca (PSOL) com 1655; Carol Braz com 41 mil e a candidata que menos possui seguidores nas redes é Nair Blair, que tem somente 567 seguidores nas redes sociais.

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A advogada eleitoral Denise Coêlho destacou que “nem os candidatos conseguem converter o número, mesmo que expressivo, de seguidores em eleitores”, porque há diversos outros fatores que influenciam no voto e que vão além da interatividade gerada na internet.

Ainda assim, especialistas em marketing digital afirmam que é inegável o impacto das redes sociais nas campanhas eleitorais. Para eles, os conteúdos estratégicos e criatividade são boas fórmulas a serem seguidas e que podem gerar engajamento e, com isso, o voto.

Dados

De acordo com a Pesquisa Panorama Político 2022 do DataSenado, 25% dos entrevistados admitem que as redes sociais são a principal fonte de informação sobre política. Desses, 35% buscam informações no Facebook, seguido do Instagram com 27%.