Manaus, 30 de abril de 2024
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Manaus, 30 de abril de 2024

Economia

Navio com cimento chega hoje a Manaus; produto deve baixar o preço

O abastecimento no estado caminha para a normalização do produto. Consumidores relatam que já compraram o saco de cimento até por R$ 110.

Navio com cimento chega hoje a Manaus; produto deve baixar o preço

Cimento (Foto: Reprodução/Internet)

Manaus (AM) – Um navio carregado com cimento deve chegar a Manaus na tarde deste domingo (3), de acordo com informações de Serafim Corrêa (PSB), titular da Secretaria de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (SEDECTI).

Conforme o secretário, que compartilhous as boas-novas em suas redes sociais, a chegada do navio está prevista para às 16 horas deste domingo e com isso, o abastecimento do cimento no estado caminha para a normalização do produto, necessário para construções.

 

A população deu a sua opinião na postagem de Serafim e alguns disseram que se recusam a pagar mais de R$ 50 no saco de cimento, valor que pela população é considerado um preço abusivo.

“Me recuso a pagar mais de 50 reais em um saco de cimento. Parei a obra da minha casa. Espero que os donos das lojas de material de construção tenham”, comentou um internauta.

Outro questionou se deve denunciar lojas que estão cobrando valores excessivos, que foi respondido pelo secretário como “direito do consumidor”, ou seja, o consumidor que se sentir lesado de alguma forma, neste caso, pelo aumento do preço do produto, deve, sim, procurar os seus direitos no Procon.

O Portal AM1 recebeu denúncias de que o saco de cimento em alguns locais de Manaus estão vendendo o saco por R$ 110.

“Tá um absurdo! Comprei por R$ 60, depois de três dias fui atrás e tava R$ 110. Aí tive que comprar mais dois sacos por R$ 110 cada”, contou um consumidor.

Conforme o consumidor, o valor excessivo se deve pela falta do produto, e faz com que as lojas de material de construção aumentem absurdamente o valor do produto, principalmente porque o cimento é um produto indispensável para construção.

“Sem cimento ninguém consegue construir nada de alvenaria ou acabamento. O cimento, nesse caso, é indispensável. No Iranduba estão cobrando até 150 por cada saco. Meu pai mora lá. E agora no final do ano tende a aumentar pequenas reformas em casa, por conta do período de festas de final de ano e décimo terceiro. O povo sempre querendo arrumar um pouquinho ali e outro aqui pra deixar o lar mais aconchegante”, relata.

Abasteceimento

No dia 25  de outubro chegaram em Manaus, 180 contêineres, no porto Chibatão, na Colônia Oliveira Machado, zona Sul, com insumos para abastecer o comércio e a indústria local. De acordo com o titular da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Informação (Sedecti), Serafim Corrêa, que acompanhou os trabalhos no porto, mais 700 contêineres deveriam chegar até o dia 28.

O titular da Sedecti ressaltou que o Governo do Amazonas não mede esforços para que a economia do estado cresça e que as atividades da indústria e comércio não parem.

 

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