Manaus, 3 de maio de 2024
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Manaus, 3 de maio de 2024

Brasil

Número de casamentos sofre queda de 2,7% em relação a 2018

Entre as regiões, a maior queda (4,0%) no número total de casamentos registrados em 2019 foi no Sudeste e a menor (0,3%) no Norte

Número de casamentos sofre queda de 2,7% em relação a 2018

Foto: Reprodução

O número de registros de casamentos no Brasil teve uma redução de 2,7% entre 2018 e 2019 (de 1.053.467 para 1.024.676). Esse movimento de queda vem sendo observado anualmente, desde 2016. Do total de matrimônios registrados, 9.056 ocorreram entre pessoas do mesmo sexo e o número deste tipo de casamentos, após crescer 61,7% entre 2017 e 2018, teve um recuo de 4,9 % de 2018 para 2019.

Entre as regiões, a maior queda (4,0%) no número total de casamentos registrados em 2019 foi no Sudeste e a menor (0,3%) no Norte.

Por outro lado, os divórcios também tiveram queda (0,5%), passando de 385.246 em 2018 para 383.286 em 2019. Mas os casamentos estão durando menos do que há dez anos. Em 2009, o tempo médio entre a data do casamento e a data do divórcio era de 17,5 anos e, em 2019, essa média caiu para 13,8 anos.

Após dois anos de altas, os nascimentos tiveram queda de 3,1%, entre 2018 e 2019. Dos 2,89 milhões de registros de nascimentos de 2019, 2,81 milhões se referem a crianças nascidas e registradas em 2019 e cerca de 3% (76.188) correspondem a pessoas nascidas em anos anteriores ou com o ano de nascimento ignorado.

Em 1999, mais de 30% dos nascimentos eram de mães com 20 a 24 anos de idade. Em 2019, a participação do grupo de 20 a 24 anos (24,5%) diminuiu e se aproximou tanto do grupo de 25 a 29 anos (23,8%) quanto do de 30 a 34 anos (21,1%). Os nascimentos cujas mães tinham 30 anos ou mais em 2019 responderam por 37,4% do total de nascimentos ocorridos no país em 2019, sendo que, em 1999, essa participação era de apenas 23,7%.

Já o volume de óbitos nos últimos 11 anos aumentou 24,2%, passando de 1.055.672 em 2008 para 1.314.103 em 2019. Houve diminuição da mortalidade nas idades iniciais, gerando um incremento no número de óbitos nas idades mais avançadas, que apresentam mortalidade elevada. Os maiores declínios para ambos os sexos foram observados nos grupos de 5 a 9 (31,9%) e 10 a 14 anos (26,7%).

Em 2019, um indivíduo do sexo masculino de 20 anos tinha, aproximadamente, 9 vezes e meia mais chance de não completar os 25 anos do que um indivíduo do sexo feminino. Em 1988, 31 anos antes, este valor era 7,3, o que configura um acréscimo de 30,1% no período. Nesse grupo etário, os homens têm muito mais probabilidade de morrer de causas não naturais do que as mulheres.

A partir de 2019, o IBGE adotou uma nova metodologia para o cálculo do sub-registro de nascimentos e óbitos, não comparável com a metodologia anterior. Em 2018, a estimativa de sub-registro de nascimentos foi de 2,37%, enquanto o sub-registro de óbitos ficou em 4,0%.

Estas são algumas informações das Estatísticas do Registro Civil, que investigam registros de nascimentos, casamentos, óbitos e óbitos fetais informados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, bem como os divórcios declarados pelas Varas de Família, Foros, Varas Cíveis e Tabelionatos de Notas de todo o país.

 

(*) Agência IBGE Notícias