Manaus, 1 de maio de 2024
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Cidades

Número de nascimentos volta a crescer e superar o de óbitos no Amazonas

Em janeiro de 2021, os nascimentos atingiram o menor patamar, com diferença de apenas 11% em relação ao registro de óbito

Número de nascimentos volta a crescer e superar o de óbitos no Amazonas

Foto: Reprodução

MANAUS, AM – A diferença entre nascimentos e registro de óbitos no Amazonas apresentou diminuição nos primeiros dois meses do ano. Em janeiro de 2021, os nascimentos atingiram o menor patamar, em que apontou diferença de apenas 11%, os nascimentos voltaram a crescer e os óbitos a diminuir no Amazonas. Em março, o número de nascença foi 6.001 contra 2.324 mortes, sendo que a diferença entre ambos ficou em 3.677 registros. Com isso, o número promissor demonstra a volta da normalidade no Estado, com 158% de nascimentos a mais do que mortes.

Em janeiro, pior mês da pandemia de Covid-19 no Estado, esta diferença foi de apenas 437, sendo 4.290 nascimentos e 3.853 óbitos. Em fevereiro, mês também fortemente atingido pela segunda onda da Covid-19, houve aumento. No total, foram 4.722 nascimentos e 3.698 óbitos gerais, chegando a diferença de 1.024 registros.

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Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

“É motivador saber que estamos nos recuperando desse momento tão traumático para os amazonenses. O acompanhamento frequente desses dados auxilia o Poder Público na tomada de decisões relacionadas ao enfrentamento da Covid-19. Espera-se que essa diminuição continue, mas, para isso, a população deve seguir com as práticas de prevenção que, aliadas à vacinação em andamento, nos dá a esperança de um futuro sem esses dados alarmantes”, disse o presidente da Associação dos Notários e Registradores do Amazonas (Anoreg/AM), Marcelo Lima Filho, assegurando que os números seguirão sendo disponibilizados à população, da forma mais rápida e transparente possível.

À título de comparação, nos últimos anos, em média, eram registrados 5 mil nascimentos a mais em relação ao total de mortes, ainda segundo dados do Portal da Transparência.

Cenário nacional

Enquanto o Amazonas se recupera dos impactos da segunda onda, o Brasil vive o mesmo momento crítico. A alta no número de mortes no mês de março provocou um fenômeno inesperado no país: a aproximação recorde entre os números de nascimentos e óbitos, que atingiu o menor patamar da série histórica. Com 227.877 nascimentos e 179.938 óbitos, a diferença entre ambos ficou em apenas 47.939 atos, o que equivale a 27%, e uma redução histórica de 72% desde o início da pandemia em março de 2020.

 

(*) Com informações da assessoria