Senadores lamentaram a morte de Amazonino Mendes, que faleceu neste domingo (12), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Após apresentar piora no estado de saúde nesse sábado (11), o ex-governador, de 83 anos, permanecia estável, segundo a assessoria. Amazonino estava internado há mais de um mês.
O senador Omar Aziz (PSD) escreveu, nas redes sociais, que Amazonino é “uma figura que entrou para a história política do Amazonas”.
A história dos dois se cruza desde a década de 80 na política amazonense, que desde esta época seguiram caminhos que fizeram deles ora aliados, ora rivais, como escreveu o parlamentar:
“Conheci o Amazonino nos anos 80. Eu no movimento estudantil, ele prefeito de Manaus nomeado pelo Gilberto Mestrinho. Desde então, já fomos aliados e já estivemos em lados opostos, como determina a democracia”.
No entanto, Aziz também destacou que “o respeito e admiração sempre foram a marca dessa relação”.
A partir disso, o senador desejou “aos amigos e familiares, em nome do filho Armando, meus sentimentos de solidariedade neste momento de profunda dor”. “Parta em paz, meu amigo”, concluiu.
O senador Eduardo Braga (MDB) destacou a importância do ex-governador na política amazonense nos últimos 50 anos.
“Amazonino foi o dono do coração de inúmeros caboclos, indígenas, brancos, pretos e pardos que compõem a fascinante demografia do Amazonas”, disse o senador em postagem nas redes sociais.
“É impossível contar os últimos 50 anos da história do Amazonas sem dedicar importantes capítulos a Amazonino Mendes. Natural de Eirunepé (AM), na calha do Juruá, ele construiu um vínculo afetivo com a população por meio de realizações como o Leite do Meu Filho, o Cartão Direito à Vida, o bumbódromo de Parintins e a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), entre outras iniciativas que o tornaram uma liderança política desobrigada a se curvar às imposições do tempo”, destacou Braga.
O parlamentar afirmou que Amazonino foi referência para as gerações subsequentes de políticos no Estado, como ele próprio.
“Muito aprendi com Amazonino Mendes. Ora, dividindo o mesmo barco nas disputas eleitorais. Em outros momentos, em campos opostos. Mas sempre primando pelo respeito e partilhando de um imenso amor pelo nosso Estado”, pontuou.
Para Braga, as vitórias, derrotas, acertos e erros de Amazonino são fontes inesgotáveis de inspiração.
“Sua trajetória permanecerá para sempre como uma bússola para quem alimenta o genuíno propósito de servir a população, especialmente a menos favorecida, a que habita as periferias das metrópoles e os rincões mais distantes da Amazônia”.
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