
(Foto: Pedro França/Agência Senado)
Manaus (AM) – O senador Omar Aziz (PSD) disse ao Portal AM1 que vai aguardar a lista que foi pedida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), ao Supremo Tribunal Federal (STF) sobre os nomes dos parlamentares que foram monitorados pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Omar estaria entre os investigados pela “Abin paralela” com outros membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da pandemia de Covid-19, presidida pelo senador do Amazonas.
Além de Omar, os parlamentares Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), Renan Calheiros (MDB-AL), Rogério Carvalho (PT-SE), Humberto Costa (PT-PI) e Alessandro Vieira (MDB-SE) também teriam sido monitorados.
A informação foi divulgada pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), um dos alvos de uma espionagem, durante entrevista na quinta-feira (1º).
“Fui hostilizado em aeroporto, em Brasília, não podia andar em restaurantes […] Eles nos monitoravam na CPI da Covid, nós tínhamos reuniões secretas na casa do senador Omar Aziz (PSD-AM) pela noite e falávamos as coisas internamente, eu e mais três ou cinco, nenhum de nós soltava nada para a imprensa. No outro dia cedo ‘tava’ tudo divulgado. Eles grampearam, monitoraram, o meu telefone foi clonado, eu tinha dificuldade de conversar com os colegas”, disse o senador.
Na última segunda-feira (29), a Polícia Federal realizou uma operação que teve o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), como alvo. A suspeita é que ele, filho “02” de Bolsonaro, teria recebido “materiais” obtidos ilegalmente pela Abin, chefiada pelo deputado federal Alexandre Ramagem entre julho de 2019 e abril de 2022.
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