MANAUS, AM – O Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu em parte a ordem de habeas corpus para que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello possa ficar em silêncio durante o depoimento da CPI da covid-19. O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD) declarou que o órgão tira a oportunidade de ser questionado o ministro que mais poderia dar esclarecimentos sobre ações na pandemia.
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Eduardo tem outros inquéritos abertos a seu respeito, o magistrado reconheceu o direito do general de não se autoincriminar, já que é investigado em um inquérito sobre a conduta do Ministério da Saúde na crise da falta de oxigênio em Manaus.
“É uma pena. O Supremo que ordenou que o Senado abrisse a CPI é o mesmo que tira a oportunidade de um ex-Ministro da Saúde esclarecer os fatos. E justamente o que mais tempo ficou no Ministério da Saúde durante a pandemia, que poderia ter ordenado a compra de vacinas.”, declarou o senador ao Amazonas1.
O mesmo ministro que concedeu o habeas corpus à Pazuello também foi responsável por condiciona-lo a ser investigado. Lewandowski foi quem determinou, a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), por exemplo, a abertura de um inquérito para apurar a conduta de Pazuello na administração da crise sanitária –o que acabou conferindo a ele a condição de investigado.
A opinião de Omar sobre a decisão do STF foi parar no twitter, o senador lamentou a decisão do supremo de permitir o silêncio do ex ministro sobre suas ações na pandemia. Apesar de poder ficar calado sobre si, Pazuello permanece sendo obrigado a responder sobre questionamentos de terceiros durante a pandemia.
É uma pena. O Supremo que ordenou que o Senado abrisse a CPI é o mesmo que tira a oportunidade de um ex-Ministro da Saúde esclarecer os fatos. E justamente o que mais tempo ficou no Ministério da Saúde durante a pandemia, que poderia ter ordenado a compra de vacinas.
— Omar Aziz (@OmarAzizSenador) May 14, 2021
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