O senador Omar Aziz (PSD) negou que haja um rompimento com o governador Amazonino Mendes (PDT), mas só falará em eleições a partir de março. O parlamentar foi o principal articulador para a volta de Amazonino ao cenário político durante as eleições suplementares de 2017, após a cassação do ex-governador José Melo (PROS).
A assessoria de Omar explicou que o senador não tem falado de candidatura e que não precisaria brigar com ninguém para ser candidato. “Se quiser, não precisa romper com o governador. Não há nenhuma troca de favores nessa relação com Amazonino. Não há nenhum clima de rompimento”, diz a assessoria.
Eleito em agosto e empossado em outubro para um mandato de 14 meses, Amazonino Mendes foi pressionado pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, a concorrer à reeleição – algo que o governador, durante a campanha, negava que tinha interesse.
Ontem (29), em sua primeira aparição pública após a pressão de Lupi, o governador afirmou que tem o governo na mão e que “isso não escapa mais”. A declaração foi dada durante a aula inaugural dos concursados da Polícia Civil aprovados em 2009.
A postura dele tem causado estranheza a aliados nas eleições suplementares. O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, que adotou a postura de não pensar no governo do Estado, já deu mostras de que está de olho no comando do Executivo estadual.
Se não for o escolhido do PSDB para concorrer ao Planalto, o prefeito de Manaus afirmou que vai trabalhar “ativamente” para eleger o novo governador, segundo nota publicada pelo jornal A Crítica.
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