
Foto: Divulgação/ Mineração Taboca S.A
Brasília (DF) – Os senadores pelo Amazonas Omar Aziz (PSD) e Plínio Valério (PSDB), além dos deputados Alberto Neto (PL) e Fausto Júnior (UB), mostraram-se contra a compra de áreas no Amazonas por empresas chinesas. O objetivo é a exploração de Urânio, minério usado para construção de armas e energia nuclear.
O senador Omar Aziz falou sobre a urgência em se definir uma regulamentação para minérios no Amazonas.
“Não é só a cassiterita, não é só o urânio que nós temos. No rio Negro, não é só o ouro”, disse Omar Aziz. “Por exemplo, nós perdemos fortuna, mensalmente, porque não se regulamenta”, destacou.
Plínio Valério chegou a fazer críticas ao “negócio da China”.
“O governo [Federal] tem que sentar e deixar claro se a estatal chinesa vai exportar minério, que seriam os rejeitos misturados, ou o estanho separado, que seria uma riqueza incalculável. O Brasil não pode entregar os famosos rejeitos de urânio, dentre outros minérios”, destacou Plínio.
Na Câmara Federal
Entre os deputados federais do Amazonas, Fausto Júnior foi um dos primeiros a falar sobre o assunto, defendendo que haja diálogo.
“Queremos esclarecer todas as dúvidas e garantir que as medidas adotadas tragam reais benefícios para a população local e para o país”, declarou o parlamentar em publicação no Instagram.
Alberto Neto, do partido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), criticou com dureza a venda.
“Essa transação deixa o Brasil numa posição vulnerável, exposto politicamente e cada vez mais dependente de potências estrangeiras como a China. Isso prejudica a soberania nacional e proteção dos recursos. Precisamos abrir uma CPI [Comissão de Inquérito Parlamentar]”, disse.
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