Manaus, 7 de maio de 2024
×
Manaus, 7 de maio de 2024

Economia

Pandemia provoca queda de 16,5% nas vendas do varejo no Amazonas

A atividade também sofreu retração na comparação com março de 2019, quando o volume do comércio amazonense recuou -5,6, levando o estado para a 14ª posição

Pandemia provoca queda de 16,5% nas vendas do varejo no Amazonas

Centro comercial de Manaus. (Divulgação)

A pandemia do novo coronavírus fez com que as vendas do setor comercial no Amazonas caíssem 16,5% em março deste ano frente ao mês anterior. O resultado foi o segundo pior do país para o período, ficando atrás apenas do estado de Rondônia (-23,2%). 

A atividade também sofreu retração na comparação com março de 2019, quando o volume do comércio amazonense recuou -5,6. O índice levou o Amazonas a uma posição intermediária (14ª posição) entre as 27 Unidades da Federação. 

Por outro lado em relação aos primeiros meses do ano, o setor expandiu 6,0% e no acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 9,8%.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na quarta-feira, 13.

“O comércio foi a atividade econômica no Amazonas que primeiro refletiu as ações de isolamento em função da pandemia da Covid-19 e a consequência foi essa queda acentuada das vendas no período. As outras atividades conseguiram prosseguir um pouco após o decreto, diferente do comércio que teve que fechar as portas”,explicou o disseminador de informações do IBGE/AM, Adjalma Jaques. 

Varejo ampliado

Referente ao volume de vendas do comércio ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o desempenho também foi negativo em março com variação de -15,8% em relação ao mês anterior.  

Na comparação com março de 2019, a receita nominal sofreu uma retração de 7%.

Já a variação acumulada no ano foi positiva de 3,9% e o indicador para os últimos doze meses avançou 6,7% .

Receita Nominal

Ainda segundo o IBGE, a receita nominal de vendas do Amazonas seguiu a tendência de queda e registrou a -14,2% na passagem para março deste ano.

Na comparação com o mês do ano anterior, a receita apresentou crescimento expressivo, alcançando 1,5%. No acumulado do ano, a receita também cresceu (13,7%) e no acumulado de 12 meses, marcou 14,2%.