A pandemia do novo coronavírus fez com que as vendas do setor comercial no Amazonas caíssem 16,5% em março deste ano frente ao mês anterior. O resultado foi o segundo pior do país para o período, ficando atrás apenas do estado de Rondônia (-23,2%).
A atividade também sofreu retração na comparação com março de 2019, quando o volume do comércio amazonense recuou -5,6. O índice levou o Amazonas a uma posição intermediária (14ª posição) entre as 27 Unidades da Federação.
Por outro lado em relação aos primeiros meses do ano, o setor expandiu 6,0% e no acumulado dos últimos 12 meses, a alta foi de 9,8%.
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na quarta-feira, 13.
“O comércio foi a atividade econômica no Amazonas que primeiro refletiu as ações de isolamento em função da pandemia da Covid-19 e a consequência foi essa queda acentuada das vendas no período. As outras atividades conseguiram prosseguir um pouco após o decreto, diferente do comércio que teve que fechar as portas”,explicou o disseminador de informações do IBGE/AM, Adjalma Jaques.
Varejo ampliado
Referente ao volume de vendas do comércio ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o desempenho também foi negativo em março com variação de -15,8% em relação ao mês anterior.
Na comparação com março de 2019, a receita nominal sofreu uma retração de 7%.
Já a variação acumulada no ano foi positiva de 3,9% e o indicador para os últimos doze meses avançou 6,7% .
Receita Nominal
Ainda segundo o IBGE, a receita nominal de vendas do Amazonas seguiu a tendência de queda e registrou a -14,2% na passagem para março deste ano.
Na comparação com o mês do ano anterior, a receita apresentou crescimento expressivo, alcançando 1,5%. No acumulado do ano, a receita também cresceu (13,7%) e no acumulado de 12 meses, marcou 14,2%.
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