Manaus, 1 de maio de 2024
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Cenário

Para Felipe Souza, deputados trabalhando em casa é modernidade: ‘Não podemos retroceder’

Nesta quarta-feira, o sistema híbrido quase prejudicou a votação de diversos Projetos de Lei, requerimentos e relatórios na Casa Legislativa

Para Felipe Souza, deputados trabalhando em casa é modernidade: ‘Não podemos retroceder’

MANAUS, AM – Mesmo com as sessões plenárias e votações de projetos sendo prejudicadas pelo sistema híbrido da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), o deputado estadual Filipe Souza (Patriota) defendeu o sistema virtual adotado no plenário Ruy Araújo e disse que o sistema traz modernidade ao parlamento.

Na última terça-feira (30), o deputado Sinésio Campos (PT) apresentou requerimento para que as sessões híbridas sejam extintas na Assembleia Legislativa devido à falta de quórum dos deputados – problema frequente na atividade parlamentar em 2021.

Nesta quarta-feira, o transtorno quase prejudicou a votação de diversos Projetos de Lei, requerimentos e relatórios na Casa legislativa. A sessão precisou ser suspensa duas vezes pelo presidente do Parlamento, Roberto Cidade (PV), para que o quórum mínimo fosse atingido.

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Ao conquistar 14 deputados presentes para votação, o cancelamento das sessões híbridas voltou a ser pauta na Aleam; porém, em meio a tantos discursos favoráveis ao fim do sistema, Felipe Souza não concordou com a pauta e defendeu as sessões híbridas.

No início da sessão plenária, o deputado participava de forma virtual com a justificativa de que estava a caminho da Assembleia legislativa.

Para Souza, suspender a plataforma virtual não garante o quórum de deputados, na verdade, o cancelamento iria retroceder a modernidade adotada pela Aleam.

“É um equívoco achar que acabando com a sessão híbrida vai aumentar a presença dos deputados, é ao contrário, as sessões híbridas permitem uma participação mais ampla dos deputados, porque muitas vezes, os deputados estão nos municípios [..] A pandemia provou que é possível trabalhar com 100% da totalidade, sem impedimento dos projetos. Quando esta Casa aprovou o sistema híbrido, como agora, o sistema não pode funcionar da forma adequada? Claro que pode! Não podemos retroceder, a modernidade precisa ser aceita!”, defendeu.

Após vários debates sobre o tema, Roberto Cidade marcou para próxima terça-feira (7) uma reunião interna para definir qual modalidade será adotada nas sessões do próximo ano.

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