Foto: Divulgação/ Aleam
MANAUS, AM – Mais uma vez, as votações da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam) foram prejudicadas devido às sessões híbridas que seguem sendo realizadas no Parlamento estadual. Nesta terça-feira (30), os deputados quase deixaram de votar sete requerimentos por transtornos com o sistema virtual da Casa. A situação acabou exaltando os ânimos dos deputados presentes no plenário Ruy Araújo.
Conforme apontado pelo Portal Amazonas1 nos últimos meses, a Assembleia tem registrado um alto índice de sessões parlamentares ”vazias”, isso porque os deputados insistem em manter o sistema virtual para realizar as atividades plenárias.
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Desde o mês de setembro deste ano, os deputados deixaram pelo menos seis sessões sem debates, de acordo com o levantamento do site. O sistema virtual foi adotado em 2020, devido à pandemia e altos índices de contágio do vírus em Manaus.
Na época, a ferramenta que permite os deputados realizarem sessões de forma virtual era defendida como atividade fundamental, uma vez que projetos para conter a pandemia precisavam ser aprovados pela Casa legislativa.
Porém, de lá para cá, o cenário mudou e o que parecia ser uma medida eficaz está causando transtornos na atividade do Parlamento. Nesta terça, a Aleam ficou sem internet – o que impediu os deputados que participavam de forma on-line de votar os requerimentos apresentados pela Mesa Diretora.
A sessão precisou ser suspensa por cinco minutos para que o problema fosse resolvido, porém, o problema técnico se estendeu por mais tempo e o presidente da Casa, Roberto Cidade, decidiu inverter a pauta e priorizar o grande expediente. Após 20 minutos dessa decisão, o sinal foi restabelecido e a votação iniciada.
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No entanto, devido ao transtorno, o deputado Sinésio Campos se sentiu prejudicado pelo sistema híbrido e usou a tribuna para pedir o fim das sessões plenárias virtuais na Assembleia.
“Eu estou apresentando requerimento para que as sessões retornem no modo 100% presencial. Isso não tem mais fundamento, as escolas estão presenciais, o sistema de saúde também, outros órgãos já retornaram, então não tem porque os deputados estarem em casa. Deputado precisa estar no plenário participando nos trabalhos!”, considerou.
Questionado pelo site, Cidade defendeu a mudança, mas garantiu que estuda adotar o regime presencial em 2022.
“Os deputados registram presença somente na Assembleia e, nesse momento, ainda é importante manter o sistema híbrido, por segurança. Mas já analisamos a possibilidade de retornar aos trabalhos 100% presenciais no próximo ano!”, declarou.
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