Brasília (DF) – Parlamentares do Amazonas criticaram a ação civil do Ministério Público Federal (MPF) que proíbe a repavimentação ou qualquer outra atividade na BR-319. Além de suspender o programa de crédito de carbono Red+ e da extração de petróleo e gás no município de Silves.
A BR-319 é a única ligação de Manaus (AM) a Porto Velho (RO).
Para o deputado federal Adail Filho (Republicanos-AM), a decisão do MPF prejudica o andamento das obras na rodovia. Além do prejuízo bilionário dos investidores.
“O papel do Ministério Público Federal tem que ser de auxiliar, de orientar, e não interferir e prejudicar os entes federativos como está acontecendo no estado do Amazonas”, disse o deputado.
O deputado pontuou que investimentos privados de bilhões de reais podem ser prejudicados.
A bancada do Amazonas já se reuniu para tratar do assunto e deve tomar medidas para evitar que ação prejudique o estado.
O senador Plínio Valério (PSDB-AM) afirmou ao Portal AM1 que a decisão do MPF não é novidade. Segundo o parlamentar, o órgão é um dos entraves do Amazonas.
“Mais uma ação das ONGs a serviço de governos estrangeiros e infelizmente com a participação de brasileiros que ignoram nossas mazelas e preferem servir a uma agenda global”, criticou o parlamentar.
Bancada se reuniu com Lula
No dia 12 de novembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com parte da bancada do Amazonas para discutir medidas que beneficiariam a capital amazonense.
O encontro foi intermediado pelo senador Omar Aziz (PSD-AM). Durante a reunião, Lula afirmou que é favorável à repavimentação da BR-319. Ele, inclusive, citou que a ministra Marina Silva estaria de acordo com a realização de um novo estudo para que as licenças fossem emitidas.
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