Manaus, 1 de maio de 2024
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Famosos

Após ser processada, Patrícia Abravanel é obrigada a fazer campanha LGBTQIA+

Nas redes sociais, internautas criticaram a presença de Patrícia na peça publicitária, já que seu nome esteve envolvido diversas vezes em polêmicas com a comunidade LGTBQIA+.

Após ser processada, Patrícia Abravanel é obrigada a fazer campanha LGBTQIA+

Foto: Montagem/Amazonas1

Filha de Silvio Santos, Patrícia Abravanel faz parte de uma campanha do SBT que começou a ser vinculada no primeiro dia de janeiro contra o preconceito com lésbicas, gays, bissexuais, transsexuais, queers, intersexuais e assexuais. 

Entretanto, a campanha publicitária do canal é uma iniciativa da ABMLBTI (Associação Brasileira de Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Intersexos).

 Com base na Lei 10.948/01, que dispõe sobre as penalidades a serem aplicadas à prática de discriminação em razão de orientação sexual e dá outras providências,  um processo movido contra Patrícia Abravanel e o SBT por LGBTfobia após falas da apresentadora no programa “Vem pra cá” em 2021, no qual a apresentadora disse que conservadores tinham o direito de serem intolerantes com a comunidade LGBTQIA+ (leia mais abaixo).

 Em razão disso, a emissora foi obrigada a reproduzir em sua programação durante todo mês de janeiro uma campanha publicitária educativa contra LGBTfobia, reportagem jornalística no dia da visibilidade trans (29), realização de workshop sobre cultura inclusiva para todo casting e live interna.

No processo, foi exigido a presença de Patrícia na campanha, mas também contou com a participação de Eliana, Celso Portiolli, Chris Flores e outras estrelas.

Nas redes sociais, internautas criticaram a presença de Patrícia na peça publicitária, já que seu nome esteve envolvido diversas vezes em polêmicas com a comunidade LGTBQIA+.

“A Patrícia Abravanel na nova campanha contra LGBTfobia do sbt é a maior chacota do ano”, disse um internauta. “Patrícia Abravanel fazendo propaganda contra lgbtfobia KKKKKKKK as vezes eu acho que eles olham pra nossa cara e dão risada”, disse uma segunda. “E a galera achando que o SBT estava mudando rsss eles foram OBRIGADOS a fazerem a campanha por determinação judicial, em virtude de falas homofóbicas da Patrícia Abravanel em seu programa diário. Ela sempre vai ser homofóbica”,  criticou um terceiro.

SBT se auto intitula o canal da família brasileira. No institucional da emissora, é encontrado que a missão e visão são desenvolvidas a partir dos 3 pilares da marca: “Família, diversão e informação”, com uma ilustração da família tradicional brasileira, não incluindo a diversidade racial, gênero e sexual.

Polêmica

No programa em questão, onde foi movimento um processo contra a apresentadora, que foi vinculado no dia 1º de junho, justamente no dia em que começa o Mês do Orgulho LGBTQIA+, a apresentadora teve diversas falas preconceituosas que foram repudiadas pela comunidade.

 “Eu acredito que nós, mais velhos, e nós que fomos educados por pais mais conservadores, a gente está aprendendo, a gente está se abrindo, mas eu acho que é um direito também das pessoas respeitarem. Por que não concordar em discordar?”, perguntou a apresentadora.

“Então, assim como ‘LGDBTYH’, não sei, querem respeito, eu acredito que eles têm que ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito e estão se abrindo pra isso. disse Patrícia, errando a sigla LGBTQIA+.

“É assim que a gente vai chegar num mundo sem homofobia e sem tantas discussões e cancelamentos”, concluiu ela.

Em 2016, Patrícia disse ser contra tratar que a homossexualidade seja algo normal durante o Programa Silvio Santos. 

“Acho que a gente tem que ensinar para o jovem de hoje que homem é homem e mulher é mulher. E se por acaso ele tiver alguma coisa dentro dele que fale diferente, aí tudo bem. O que está acontecendo é que estão falando que tudo é bonito e o jovem acaba experimentando coisas que pode vir a se arrepender depois”, explicou Patrícia.

 “Eu não sou contra o homossexualismo [sic], mas sou contra falar que é normal. Eu vou pegar uma mulher agora e vou experimentar. Principalmente para o adolescente. E outra, mulher com mulher não é tão legal assim. Não tem aquele brinquedo que a gente gosta bastante”, concluiu ela.

IMMU