Manaus, 1 de junho de 2024
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Cenário

Péricles se une a Alfredo Nascimento para fortalecer base de Bolsonaro no AM

O deputado reconheceu as difuldades que Bolsonaro terá nas eleições deste ano para se reeleger e pediu a união do partido.

Péricles se une a Alfredo Nascimento para fortalecer base de Bolsonaro no AM

(Foto: Divulgação)

MANAUS – A vice-presidência do Partido Liberal (PL) no Amazonas foi assumida pelo deputado estadual Delegado Péricles (PL) na noite dessa quinta-feira (23). A cerimônia ocorreu no Auditório Belarmino Lins e reuniu a base do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Estado, como o presidente do partido e ex-ministro Alfredo Nascimento, além do pré-candidato ao Senado Coronel Alfredo Menezes.

Durante discurso, Péricles reconheceu as dificuldades que Bolsonaro terá nas eleições deste ano para se reeleger, e pediu a união do partido.

“Não vai ser fácil a nossa caminhada. Temos grandes desafios a nossa frente. Precisamos agora trabalhar com muito afinco para mudar a realidade do nosso Estado e a realidade do nosso país”, disse.

(Foto: Divulgação)

O deputado bolsonarista afirmou que confia na união com Alfredo Nascimento, que é ex-ministro do governo petista. “Lealdade, confiança e com isso amizade, nós somos muito parecidos em muitas situações, ele me ajuda muito porque ele tem uma vasta experiência política, coisa que eu não tenho”, afirmou.

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Menezes também afirmou que os politicos estão deixando de lado as diferenças e divergências em favor do presidente Bolsonaro. “Temos a responsabilidade de fazermos esse partido crescer, temos a responsabilidade de reelergermos nosso presidente para que o nosso país continue sendo um exemplo de democracia”, pontuou.

Ruptura

Já Alfredo Nascimento falou sobre seu rompimento com a esquerda e afirmou que seu voto a favor do impeachmente da ex-presidenta Dilma Rousseff foi decisivo. “Eu fui ministro do PT três vezes mas eu rompi em 2016 com o PT, porque eu entendia, naquele momento, que o PT e a esquerda não tinham mais condições de governar o país”, disse.

Segundo Alfredo, que presidia o PL – anteriormente conhecido como Partido da República – quando era deputado federal em 2016, ao votar a favor do impedimento de Dilma, mesmo contra a decisão da sigla, influenciou outros parlamentares.

Foto: Agência Brasil

“Fiz um voto histórico na Câmara dos Deputados quando renunciei ao mandato de presidente nacional do Partido da República para quebrar a regra da obrigatoriedade e votei pelo impeachment. Nós éramos 41 deputados fechados com o impedimento, a partir do meu voto acabou a exigência de manutenção do voto sob pena de perda de mandato”, afirmou.

“Ali eu fiz o que meu povo queria. O que o povo do Brasil queria, porque nós precisávamos interromper uma presidenta da República que não tinha condições de governar”, completou.

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Na época, no entanto, o voto de Alfredo foi visto como uma vingança a Dilma, já que em 2011 ele foi demitido do Ministério dos Transportes sob suspeita de corrupção.

Agora, o ex-ministro acredita que está do lado certo: “Convicção que estou acompanhando um homem que faz a politica do bem, a política verdadeira, a política que diz não ao que as pessoas querem ouvir, ele fala para guardar o seu coração, para agradar a verdade”.