
Câncer no Brasil - Foto: Divulgação/HRPT
Manaus (AM) – Uma pesquisa realizada pela Nexus em parceria com o A.C. Camargo Cancer Center revelou que 69% dos brasileiros acreditam que o câncer é uma doença evitável. No entanto, 65% afirmaram não saber como prevenir a enfermidade de forma clara. Entre os entrevistados, 42% declararam não ter conhecimento sobre medidas preventivas, enquanto 23% disseram saber “mais ou menos”.
O levantamento também destacou que o câncer é a doença que mais preocupa a população, com 60% das menções, seguido por diabetes (14%) e doenças cardíacas (13%). Apesar da preocupação, o estudo apontou um interesse significativo dos brasileiros em adotar hábitos saudáveis para prevenir a doença.
“Os resultados mostram que o câncer ainda assusta as pessoas, mas também revelam que há um entendimento crescente sobre as possibilidades de prevenção e tratamento. Há maior consciência de que práticas como boa alimentação, exercícios físicos regulares, evitar fumar e consumir álcool, além de realizar exames periódicos, ajudam na prevenção e no diagnóstico precoce”, afirmou Antonio Antonietto, diretor médico do A.C. Camargo Cancer Center.
Entre os hábitos preventivos, não fumar foi o mais citado pelos participantes, seguido por realizar exames preventivos (53%) e manter uma alimentação saudável (47%). A pesquisa indicou maior engajamento entre mulheres, que superam os homens em ações, como fazer exames preventivos (63% contra 42%) e evitar bebidas alcoólicas (46% contra 36%).

Mapa câncer – Foto: Arte
O estudo também destacou que 56% dos brasileiros consideram o câncer tratável. Essa percepção está associada a uma visão mais otimista sobre a prevenção: 70% dos que acreditam na possibilidade de tratamento também consideram a doença evitável.
O nível de escolaridade mostrou-se um fator determinante para as percepções sobre o câncer. Entre pessoas com ensino superior, 73% acreditam que a doença é tratável, enquanto apenas 39% dos não alfabetizados compartilham dessa opinião. A visão de que o câncer é evitável também cresce conforme a escolaridade, chegando a 67% entre os mais escolarizados e 51% no grupo sem alfabetização.
A pesquisa foi realizada presencialmente com 2.002 pessoas, maiores de 16 anos, entre os dias 18 e 24 de setembro, nas 27 unidades da federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais, com intervalo de confiança de 95%.
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