Foto: Reprodução
Manaus, AM – A disputa entre o senador Plínio Valério e o ex-governador Amazonino Mendes pela candidatura ao Governo do Estado do Amazonas, pelo PSDB, ganhou mais um capítulo nesta quarta-feira (23). Com a chegada de Mendes a Manaus, a filiação dele ao partido tucano fica cada vez mais próxima. No entanto, o PSDB pode perder um dos principais políticos se abrir as portas para o ex-governador.
Com exclusividade para o Portal AM1, o senador Plínio Valério afirmou que está disposto a dar adeus ao PSDB, caso o partido aceite Amazonino Mendes. Se realmente deixar a sigla, fica claro que o partido pretende lançar Amazonino como o candidato tucano para concorrer ao cargo de governador.
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Questionado pela equipe de reportagem se estaria disposto a deixar o PSDB, Plínio confirmou, mas deixou claro que somente sairá da sigla se Amazonino entrar no partido. “Se ele se filiar, sim”, disse o senador.
A “briga” entre os dois ficou exposta após Plínio Valério afirmar que seria o candidato ao governo pelo PSDB. No entanto, a declaração foi rebatida por Arthur Neto, que apareceu nas redes sociais provocando o colega de partido. Na ocasião, Arthur garantiu que o PSDB será representado por Amazonino Mendes nas eleições de 2022.
Arthur Neto é a favor de Amazonino Mendes ser o candidato a governo, que formaria uma chapa com Eduardo Braga (MDB). No entanto, o Portal AM1 teve acesso ao documento assinado pela liderança do PSDB no Senado Federal, em que os senadores da sigla recomendam Plínio Valério para o Diretório Nacional e, assim, concorrer às eleições para governador do Amazonas.
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Por conta desse ‘cabo de guerra’, o Diretório Nacional foi acionado para tentar acalmar os ânimos, mas Plínio garantiu que não vai conversar com Amazonino e Arthur. “Primeiro, vou conversar com a direção nacional, que me dá garantia de que Amazonino não irá para o PSDB”, disse ao Portal AM1.
Ainda durante a conversa com a equipe de reportagem, Plínio afirmou que está sendo provocado por Amazonino, Braga e Arthur para que deixe a sigla. “Que bom que agora eles estão no mesmo saco. Então, primeiro converso com a nacional, depois vejo o que a gente faz, que rumo a gente toma.”
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