Manaus, 17 de maio de 2024
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Cenário

Plínio pede análise de impeachment dos ministros do STF: ‘o Supremo não pode tudo’

O senador do AM também apresentou uma PEC que impossibilta a recondução dos ministros ao cargo

Plínio pede análise de impeachment dos ministros do STF: ‘o Supremo não pode tudo’

Para o senador, o ministro deu uma "demonstração de arrogância". Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado)

BRASÍLIA – O senador Plínio Valério (PSDB-AM) pediu, em pronunciamento em Plenário nessa terça-feira (8), que o Senado examine os pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, o senador do Amazonas defendeu que os magistrados foram “responsáveis pela instabilidade do ordenamento jurídico no país”. Para ele, é preciso reconstruir o sistema de Três Poderes no Brasil.

“Se vivemos momentos de grande turbulência, isso se deve a distorções ocorridas no exercício das prerrogativas constitucionais. Isso se deve a uma série de atos que claramente fraturaram o equilíbrio entre os três Poderes e colocaram em risco a democracia. Começam pelo desrespeito aos limites previstos para o exercício dessas prerrogativas, seguem-se o aparelhamento dos tribunais, as medidas tomadas para calar ou para comprar a mídia e as restrições às liberdades civis”, afirmou.

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Plínio disse que apresentou a PEC 16/2019, que estabelece mandato fixo e temporário de oito anos para os ministros, impossibilitando a recondução. Segundo ele, isso evitaria modificações súbitas de entendimentos relativos a jurisprudência já consolidada e consequente segurança institucional.

Após o discurso, o parlamentar divulgou um vídeo nas redes sociais no qual afirma que pelo menos 3 ministros cometeram “todos os pecados” previstos na Constituição.

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“É preciso que restabeleçamos no país o sistema dos 3 poderes, da interdependência, do respeito aos poderes, que foi quebrao agora por alguns ministros do Supremo Tribunal Federal, com seu ar de que podem tudo. O Supremo não pode tudo. O Supremo pode muito, mas não pode tudo”, disse.

(*) Com informações da Agência Senado