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Manaus – Com a candidatura de Amazonino Mendes (Cidadania) oficializada para o governo do Amazonas, o senador Plínio Valério (PSDB), que foi tirado da disputa pelo candidato ao Senado e presidente do PSDB, Arthur Neto, afirmou que a aliança entre Amazonino e Arthur está estremecida. A informação foi dada em entrevista para um veículo de comunicação local, nesta terça-feira (2).
De acordo com Plínio, o colega de partido está “chateado porque pegou uma pernada”, uma vez que esperava que fosse emplacar o vice-governador na chapa de Amazonino – o que não aconteceu. Apesar de Humberto Miquiles ser filiado ao PSDB, o senador comentou que o mesmo só foi filiado para compor a chapa, assim como a entrada do filho de Amazonino, Armando Mendes, no partido tucano.
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“Amazonino é mestre, aprendeu com Gilberto Mestrinho. Ele filiou o filho no PSDB, porque o indicado a vice tinha que ser do PSDB. O cara que é presidente do partido, o Arthur, ele sequer sabia da filiação do filho. Aí você vê o nível de amadorismo”, disse.
O senador ainda ressaltou que não tem ligação com a campanha conjunta do PSDB com o Cidadania, uma vez que estão federados. Plínio disputaria o governo pelo partido tucano, mas a pré-candidatura teve forte oposição de Arthur Neto, que pensava em lançar Amazonino na disputa.
“Eu tive que retirar a pré-candidatura e reconhecer que peguei pernada. […]. Não tenho nada a ver com essa bobagem, com essa palhaçada que o Arthur está fazendo”, disparou. A convenção partidária que oficializou as candidaturas ocorreu no último sábado (30), no entanto, Plínio revelou que a relação de Amazonino e Arthur já está estremecida, antes mesmo do início da campanha eleitoral, devido à escolha do vice-governador.
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“O Arthur lança o Amazonino e já está rompido com ele. Não citou o Amazonino no discurso. A questão era contra mim, era para que eu não fosse candidato. Então, eu não tenho nada a ver”, disse. O senador ainda afirmou não demostrará apoio para Arthur, pois ele foi desleal.
“O Arthur se mostrou totalmente desleal. Sou aliado há 36 anos do Arthur e sempre pedindo voto para ele. No momento que ele deveria pedir voto para mim, não pediu. Paciência, vida que segue. Não tenho absolutamente nada com essa palhaçada do Arthur”, disse.
Com relação às eleições, Plínio afirmou que não votará em nenhum candidato que está na disputa, e tentará encontrar uma “terceira via” para exercer o papel de cidadão. “Eu não voto no Arthur, não voto no Amazonino, não voto no Wilson Lima, não voto no Eduardo Braga”, pontuou.
Já na corrida pelo Senado, Plínio Valério destacou que votará em Omar Aziz (PSD), com quem divide a bancada no Congresso. De acordo com ele, o voto em Omar é por ele ser “o companheiro mais leal” que já teve.
“No Senado, vou votar no Omar. Ele, entre todos, foi o companheiro mais leal que eu tive. Se as pessoas hoje não gostam dele por conta da CPI da Covid, tem suas razões. Mas eu convivi entre vários políticos, e entre todos, o Omar é o mais leal”, afirmou.
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