Policiais e Bombeiros Militares estão insatisfeitos com as últimas medidas do governo do Estado. (Foto: Divulgação)
Cabos e soldados da Polícia Militar e Bombeiros vão realizar uma assembleia geral, na tarde desta quinta-feira, 1º, para definir que ações serão tomadas pelas categorias referente ao Projeto de Lei, do governador Wilson Lima, que congela os salários dos servidores por dois anos.
Segundo a Associação de Cabos e Soldados da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (ACS), o congelamento afeta servidores aposentados, além de ser um retrocesso na carreira dos que estão em plena atividade.
A ACS alega, ainda, que na Polícia Militar, o atual governo não atendeu pautas da categoria mesmo com “as insistentes tentativas de negociação com os representantes da classe”.
Policiais militares e bombeiros não podem realizar movimentos grevistas como outras classes, porém ações serão tomadas na assembleia que podem afetar os serviços prestados. “É importante dizer que os militares de ambas as corporações não têm interesse algum em prestar um mau serviço à população, mas requerer o que é de direito de um trabalhador que exerce a função com dedicação e que por merecimento deve ser valorizado”, destacou a ACS em nota.
Congelamento até 2021
Por 14 votos a sete, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) aprovou, em julho, o Projeto de Lei (PL) 84/2019 que congela os salários dos servidores estaduais até 2021 e limita o teto de gastos do governo.
A PL foi amplamente rejeitada por todas as categorias, que já realizaram protestos pedindo para que Wilson Lima revogue a lei. Em entrevista, no último dia 24, o governador afirmou que vai manter o congelamento e não tem intenção de revogar.
No próximo sábado, 3, os servidores pretendem fazer uma nova Assembleia Geral com todas as categorias para definir os próximos passos que serão realizados.
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