Após a repercussão de que invasores estariam adentrando a Reserva Adolpho Ducke, a Polícia Civil realizou uma operação integrada na tarde desta quarta-feira, 25, na invasão Monte Horebe, zona Norte de Manaus, para apurar a informação.
De acordo com a titular da Delegacia do Meio Ambiente (Dema), delegada Carla Biaggi, vários crimes ambientais foram detectados no local, como queimadas recentes, desmatamento, construção em área não edificável, construção em área de preservação permanente. Ninguém foi preso.
Com relação à Reserva, um técnico do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) usou um drone para sobrevoar a área e atestar a real situação de desmatamento.
“Um técnico do IPAAM fez um sobrevoo para pegar coordenadas, georeferenciamento e assim saber se [os invasores] entraram ou não na Reserva Adolpho Ducke. Se não adentrou, já está bem próximo. Vamos aguardar o relatório para tomar as providências cabíveis”, explicou a titular da Dema.
Ainda segundo a delegada, a Dema em conjunto com o Departamento de Repressão ao Crime Organizado (DRCO) investigam o envolvimento de uma facção criminosa por trás das invasão.
“Nós estamos apurando que a liderança é provavelmente de uma facção criminosa, não só nessa, mas em outras invasões. Além disso, existem outros crimes sendo praticados nesses locais como tráfico e homicídio, porém não podemos repassar mais detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações”, acrescentou.
A polícia vai aguardar a perícia feita no local para verificar a extensão do dano e vai ouvir testemunhas para identificar os autores dos crimes ambientais. O processo deve ser concluído em um prazo de 30 dias.
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