A Polícia Civil do Paraná indiciou na quinta-feira, 14, o agente penal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), Jorge Guaranho, pelo assassinato a tiros do guarda municipal Marcelo Aloízio de Arruda, tesoureiro do PT, no último sábado, 9, em Foz do Iguaçu. A polícia afastou motivação política no crime.
A delegada Camila Cecconello informou que foi imputado ao bolsonarista crime de homicídio duplamente qualificado – por motivo torpe e causar perigo comum. A primeira qualificadora está ligada à “discussão por motivo vil”, enquanto a segunda tem relação com o fato de cerca de outras oito pessoas estarem presentes no local do crime e, assim, poderiam ter sido atingidas pelos disparos feitos por Guaranho.
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Segundo a delegada, não há provas suficientes de que Guaranho queria cometer um “crime de ódio contra pessoas de outros partidos”. Ainda segundo Camila, “é complicado” dizer que o “homicídio ocorreu porque o autor queria impedir o exercício dos direitos políticos daquela vítima”.
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