(Thaise Rocha/Amazonas1)
A Polícia Civil apresentou nesta quarta-feira, 25, Matheus Rogério Machado de Castro, 21, acusado de matar Fernanda Caroline Chaves Pinho, 25, mais conhecida como ‘Barbie do Tráfico’. O crime ocorreu na madrugada de terça-feira, 24, na rua Lobo D’Almada, Centro de Manaus.
De acordo com o titular do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), George Gomes, a motivação do crime foi a briga de facções. Fernanda faria parte de uma facção e mudou para uma rival, o que foi considerado traição.
“Os líderes entenderam que ela praticou uma traição e condenaram ela a morte. Nós temos informações de que ela vendia drogas na região central, já estava ligada ao Comando Vermelho (CV) e por ter saído de um grupo rival foi executada”.
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Ainda segundo Gomes, Fernanda respondia por tráfico de drogas e possuía uma extensa ficha criminal. Outros envolvidos no crime estão sendo investigados.
Suspeito estava embaixo da cama
Matheus Rogério foi localizado no beco Casimiro, comunidade Bairro do Céu, Centro de Manaus. Ele estavam em uma casa de madeira, escondido embaixo de uma cama.
À polícia, o suspeito deu detalhes sobre o planejamento do crime, conforme o titular do 24º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Marcelo Martins.
“Ele chegou em um carro, uma pessoa atraiu a vítima para um bar fora da boate. A Fernanda se sentou em uma calçada em frente ao bar, e lá o Matheus já sabendo dessa emboscada, foi e efetuou os disparos usando uma pistola 380. Inclusive, de imediato, ele confirmou o disparo, a arma utilizada, foi ele mesmo quem praticou”, explicou.
No momento do crime, o suspeito estava usando uma tornozeleira eletrônica que estava descarregada. Ele estava em liberdade provisória, pois responde na Justiça por roubo.
Matheus foi atuado em flagrante por homicídio qualificado e será encaminhado para audiência de custódia no Fórum Ministro Henoch Reis.
Ordem partiu de líderes da FDN
O delegado Marcelo Martins confirmou que a morte de ‘Barbie’ partiu dos líderes da facção criminosa Família do Norte (FDN) que estão presos. Um deles seria o Marcelo Frederido Laborda Júnior, mais conhecido como “Marcelinho”.
Ele foi preso durante operação Guará deflagrada pelo Departamento de Combate ao Crime Organizado (DRCO) para desarticular o grupo que estava por trás dos massacres ocorrido em maio deste ano, no sistema prisional.
“A ordem partiu de líderes que estão presos, por isso não podemos divulgar mais informações porque as investigações continuam. Existem outros envolvidos no crime”, destacou.
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