Manaus, 26 de abril de 2024
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Manaus, 26 de abril de 2024

Cidades

Operação Sanguessuga prende 25 pessoas e R$ 100 mil em dinheiro; três seguem foragidas

Entre os alvos da operação estão 16 despachantes documentalistas, sete servidores do Detran-AM, três ex-estagiários e um estagiário

Operação Sanguessuga prende 25 pessoas e R$ 100 mil em dinheiro; três seguem foragidas

(Foto: Márcio Silva)

A Operação Sanguessuga, que foi deflagrada na manhã desta quarta-feira (02), prendeu 25 pessoas que faziam parte de um esquema que fraudou mais de R$ 30 milhões em impostos federais e estaduais no Amazonas.

Entre os alvos estão 16 despachantes documentalistas, um vistoriador, sete servidores do Detran, um ex-servidor, três ex-estagiários e um estagiário. Ainda há 3 pessoas foragidas.

A operação foi coordenada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) e deflagrada pela Polícia Civil, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AM) e a Polícia Militar. Ao todo, foram cumpridos 27 mandados de prisão em Manaus e um no município de Iranduba, e mais 55 mandados de busca e apreensão.

Com os presos, foram apreendidos  R$ 100 mil em espécie, mais de 15 veículos, duas armas de fogo, três quilos de entorpecentes, aproximadamente 30 computadores e documentos.

Leia mais : Operação Sanguessuga: pelo menos 35 veículos de luxo foram comprados com dinheiro desviado 

Segundo o secretário de Segurança Pública, Cel. Louismar Bonates, o esquema foi denunciado pelo diretor-presidente do Detran, Rodrigo de Sá. A quadrilha fraudava a emissão de Certificado de Registro de Veículo (CRV) e o Certificado de Registro de Licenciamento de Veículo (CRLV) de veículos- documentos  que deveriam circular, exclusivamente, na Zona Franca de Manaus, porém deixavam o estado sem que tivessem os tributos recolhidos.

O diretor-presidente do Detran- AM, Rodrigo de Sá e o titular da SSP, Cel. Louismar Bonates. (Foto: Márcio Silva)

“Fora os funcionários que estavam atuando de forma ilegal dentro do Departamento de Trânsito, havia os despachantes, eles (os funcionários) eram aliciados e recebiam em torno de R$ 5 mil para participar do esquema”, explicou a delegada-geral da Polícia Civil, Emília Ferraz.

Os membros da organização criminosa vão responder por seis crimes diferentes: associação criminosa; corrupção ativa e passiva; falsidade ideológica; tráfico de influência; inserção dos dados falsos no sistema de informação e outros crimes de ordem tributária.

Assista ao balanço completo da operação: https://www.facebook.com/portalamazonas1/videos/213675933609077