O governo brasileiro rejeitou um pedido da China, que havia solicitado o envio de máscaras para proteção contra o novo coronavírus. O posicionamento foi definido pelo Ministério da Saúde.
O argumento, segundo participantes da negociação, era de que o ministro da pasta, Luiz Mandetta, e sua equipe tinham receio de que o Brasil pudesse ficar sem máscaras suficientes, no caso de uma eventual epidemia no país. Essa preocupação foi discutida em reuniões entre representantes do Ministério da Saúde e das Relações Exteriores.
Na última sexta-feira, 21, uma remessa de máscaras enviada do Brasil chegou à China, mas a doação foi feita pela empresa Suzano, e não pelo governo brasileiro. O Itamaraty atuou no transporte do material.
Ontem, o governo confirmou o primeiro caso com teste positivo para o coronavírus no Brasil.
A coluna questionou o Ministério da Saúde sobre as razões que levaram o governo a rejeitar o pedido feito pelo governo chinês. Por meio de nota, a pasta informou que “o governo brasileiro está em constante diálogo com representantes da China”.Também afirmou que “o Ministério da Saúde ainda não encerrou o processo de aquisição dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) , como máscaras e luvas”.
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