Após um mês da denúncia, publicada no Amazonas1, que o caso da disputa judicial entre o Partido Progressista (PP) e o vereador Ronaldo Tabosa, por infidelidade partidária, estava paralisado na Justiça Eleitoral, o caso continua sem definição. O processo, que estava parado no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) há mais de 60 dias, teve movimentação, mas nada muito significativo. Nem Câmara Municipal de Manaus (CMM) e nem a Justiça dão uma resposta, e o parlamento municipal trabalha desfalcado desde o início da legislatura 2019.
O PP quer que a vaga, hoje ocupada pelo vereador Ronaldo Tabosa (sem partido), seja entregue a Marisson Roger, o 4º suplente.
Apesar de não abrir mão do mandato, o vereador Tabosa mantém um grande número de faltas nas sessões plenárias. Conforme o registro de frequência divulgada pelo site da Câmara Municipal de Manaus (CMM), em maio o vereador participou de apenas 5 sessões. O Amazonas1 já havia relatado o grande número de faltas do vereador nos meses de fevereiro, março e abril.
As faltas do vereador no mês de maio, assim como as dos outros meses, foram justificadas pelo art. 54, Inciso II ou IV da Loman, referente a licença de amparo regimental e interesse particular por sessão legislativa.
Para o presidente da CMM, vereador Joelson Silva (PSDB), somente a Justiça Eleitoral tem a prerrogativa para definir de quem é a vaga ocupada hoje pelo vereador Tabosa. “Convocamos o suplente conforme a sequência partidária”.
O vereador Tabosa não quis comentar o caso e limitou-se a dizer que, “que vai deixar Deus conduzir”.
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