O atual número três do mundo alegou mais uma vez que pretende ter um calendário enxuto no próximo ano para prolongar sua carreira no circuito. Ao mesmo tempo, ele quer passar mais tempo com a família no início do ano, quando a maioria dos tenistas já está competindo no circuito, após um período de pré-temporada, em dezembro.
“É com grande pesar que vou desistir da primeira edição da ATP Cup. Depois de muita discussão, tanto com minha família quanto com minha equipe, eu decidi que passar mais duas semanas em casa será benéfico tanto para a minha família quanto para o meu tênis”, declarou o tenista de 38 anos.
Federer era considerado uma das principais estrelas da nova competição, disputada entre países, como se fosse uma rival da Copa Davis. A ausência, anunciada antecipadamente, na reformulada Davis e as críticas públicas do tenista às mudanças no tradicional torneio entre nações era visto como trunfo e diferencial da ATP Cup.
“Me causa dor não poder fazer parte do mais empolgante novo torneio do calendário, mas esta é a decisão certa a ser tomada se eu quiser continuar jogando por um período maior no circuito”, argumentou Federer, que poderá estrear em 2020 diretamente no Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam do ano
A decisão de Federer afetará diretamente a Suíça na ATP Cup. Sem o tenista e sem Stan Wawrinka, que já havia anunciado sua desistência, o país não poderá ser representado na competição. Com premiação de US$ 15 milhões (cerca de R$ 60 milhões), o torneio será disputado entre os dias 3 e 12 de janeiro, nas cidades de Brisbane, Perth e Sydney, todas na Austrália. E servirá de preparação para o primeiro Slam da temporada.
Ainda nesta temporada, Federer só disputará mais um torneio, o ATP Finals, que reúne os oito melhores do ano, em Londres, a partir do dia 10 de novembro.
(*) Com informações da Estadão Conteúdo
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