Manaus, 2 de maio de 2024
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Cenário

Porto de Itacoatiara desaba devido à queda de barranco

O porto, inaugurado em 2018, é o maior porto fluvial do interior do Amazonas e foi interditado após o incidente.

Porto de Itacoatiara desaba devido à queda de barranco

Porto de Itacoatiara (Foto: Divulgação/redes sociais)

Manaus (AM) – Na manhã desta quarta-feira (11) o “Porto Novo”, como é conhecido o porto de Itacoatiara, (a 269 quilômetros de Manaus) desabou e parte da ponte foi parar dentro do rio.

A causa do desabamento ocorreu por um deslizamento de terra, que é comum nesse período de seca, conhecido como fenômeno “terras caídas”, e é provocado pela ação da água nas margens dos rios que provoca a erosão do solo que sustentava a estrutura do porto. Não houve vítimas.

Por meio de nota, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que o porto está interditado e a “estrutura foi isolada logo após o deslizamento de terra no talude de contenção”.

 

“O DNIT acionou a Defesa Civil e a Marinha do Brasil para auxiliar nas ações de isolamento do local. No momento, a equipe do DNIT, juntamente com as empresas responsáveis pela IP4, está mobilizada a fim de realizar a avaliação do ocorrido e planejar ações para a retomada das operações na estrutura o quanto antes”, diz a nota.

Menção

Parlamentares amazonenses se manifestaram nas redes sociais e na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) sobre o problema ocorrido no município.

O deputado Thiago Abrahim (UB), natural de Itacoatiara, disse que o desabamento irá causar danos à economia local, uma vez que o porto é extremamente importante para o estado.

“Danos estes severos, porque sabemos que, para se reconstruir o porto, demora e vai demorar também para voltar a funcionar. É um grave prejuízo ao município, que possui um potencial logístico e portuário extremamente importante para o Amazonas. Fica meu pedido as autoridades para solucionar o problema”, disse.

Os deputados federais Sidney Leite (PSB) e Adail Filho (Republicanos) disseram que acionaram o DNIT e órgãos competentes para agirem no problema. Além disso, eles disseram que vão continuar a acompanhar o problema.

“Já entrei em contato com os Ministérios dos Transportes e Portos e Aeroportos e com o DNIT para alertar da situação e as medidas necessárias serem tomadas com a maior celeridade possível”, escreveu Sidney.

Porto

O porto foi inaugurado em 2018, pelo então ministro dos Transportes, Valter Casemiro, e custou aos cofres públicos um montante de R$ 66,1 milhões.

Hoje, é o maior porto fluvial do interior do Amazonas, com capacidade para atracação de navios e balsas de até 35 mil toneladas. Conta com terminal de passageiros, pátio de carga para 5 mil contêineres, estacionamento e complexo frigorífico.

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