Manaus, 7 de maio de 2024
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Manaus, 7 de maio de 2024

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Postos de combustível na Argentina estabelecem horário para brasileiros abastecerem

Até a última semana, o litro da gasolina vendida na Argentina custava, em média, R$ 3,20; no Brasil varia entre R$ 6,50 A R$ 7

Postos de combustível na Argentina estabelecem horário para brasileiros abastecerem

A fiscalização ocorre um dia após o reajuste no preço dos combustíveis. Foto: Marcello Casal jr/Agência Brasil

São Paulo, SP – Com a gasolina no Brasil sendo vendida a quase R$ 7, alguns brasileiros optam por cruzar a fronteira e comprar o combustível mais barato dos países vizinhos. No entanto, os brasileiros que forem abastecer o veículo na Argentina precisam respeitar horários específicos.

A medida foi aprovada por vereadores de Porto Iguaçu, na Argentina, após a cidade registrar um grande volume de brasileiros nos postos de combustíveis. Além do horário, os clientes estrangeiros só poderão comprar 15 litros de combustível por vez.

Até a última semana, o litro da gasolina vendida na Argentina custava, em média, R$ 3,20. Já em Foz do Iguaçu, cidade brasileira mais próxima da fronteira, o combustível é vendido a R$ 6,50.

Sendo assim, os brasileiros podem encher o tanque nos postos argentinos de segunda-feira a sexta-feira, de 12h às 18h e de 23h às 6h do dia seguinte. Também estarão abertos os postos aos brasileiros nos sábados, domingos e feriados, das 12h às 6h do dia seguinte.

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Redução no preço

A Petrobras anunciou a redução no preço da gasolina para as distribuidoras. O preço do litro cai de R$ 3,19 para R$ 3,09. Além disso, a parcela da Petrobras no preço da gasolina na bomba vai passar a ser R$ 2,26 por litro, tendo redução de R$ 0,07. O valor considera a mistura obrigatória de 27% de etanol anidro e 73% de gasolina A para a composição da gasolina vendida nos postos.

A gasolina tipo A é vendida misturada com o etanol anidro. Desse modo, no preço pago pelo consumidor, está incluso o custo de operação da Petrobras, o valor do etanol, os custos e as margens de comercialização das distribuidoras e dos postos revendedores, além dos impostos devidos.

A Petrobras informou, em nota, que reitera o seu compromisso com “a prática de preços competitivos e em equilíbrio com o mercado, ao mesmo tempo em que evita o repasse imediato para os preços internos, das volatilidades externas e da taxa de câmbio causadas por eventos conjunturais”.

(*) Com informações do Metrópoles

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