Manaus, 7 de maio de 2024
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Política

‘Pouca vergonha é pouco!’, diz Janaína Paschoal sobre realização do Carnaval em 2022

A crítica de Janaína se deu por conta da obrigação em comprovar vacinação para trabalhar e estudar, mas para o Carnaval 'está tudo liberado'

‘Pouca vergonha é pouco!’, diz Janaína Paschoal sobre realização do Carnaval em 2022

Foto: Divulgação / Alesp

SÃO PAULO, SP – A deputada do estado de São Paulo, Janaína Paschoal criticou, nessa sexta-feira (26), a realização das festividades carnavalescas programadas para suceder em diversas cidades do país em 2022.

Janaína disse que a obrigatoriedade da vacinação contra a covid-19 só serve para o cidadão que precisa trabalhar ou manter os filhos na escola, mas para o Carnaval está “tudo liberado” e nada será cobrado.

No post feito em sua conta no Twitter, a deputada disse que é uma “pouca vergonha” a realização das festividades, uma vez que a pandemia ainda não acabou.

Ela disse, ainda, que após os festejos carnavalescos se o número de casos da doença ou de mortes aumentarem, prefeitos e governadores abrirão mão dos processos licitatórios para contratar serviços e realizar compras com valores milionários, em alguns casos.

“Para trabalhar, o cidadão precisa mostrar comprovante de vacina! Para estudar, seus filhos precisam comprovar vacinação! Mas para pular em BLOCO está TUDO liberado! Pouca vergonha é pouco! Depois, os números de doentes e mortos explodem e eles afastam a necessidade de licitação!

Leia mais: Bolsonaro: ‘por mim, não teria Carnaval em 2022’

“Por mim, não teria”

Quem também é contrário a realização da festa é o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido), que já declarou que por ele não teria Carnaval no próximo ano, mas que isso não depende dele, pois o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que fica a critério de cada prefeito e cada governador manter as festividades carnavalescas em seus municípios e estados.

“Por mim, não teria Carnaval. Só que tem um detalhe: quem decide não sou eu. Segundo o STF, quem decide são os governadores e os prefeitos. Não quero aprofundar nessa que poderia ser uma nova polêmica”, explicou.

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