
(Foto: Celso Maia/Portal AM1)
Manaus (AM) – A Procuradoria Geral do Município de Manaus recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar manter o aumento da tarifa do transporte público de R$ 4,50 para R$ 5. A informação foi divulgada pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM), que recebeu do órgão federal o prazo de cinco dias para se manifestar sobre o caso.
O processo que travou o aumento na capital está parado na Justiça do Amazonas até meados de abril.
Segundo o MP, a Procuradoria-Geral do Município (PGM) pediu que a liminar que impediu o aumento imediato seja suspensa. O STJ, no entanto, questionou a prefeitura em dois quesitos:
- Se a obrigação da concessionária de renovação da frota consta do contrato (primitivo ou aditamentos posteriores) e se era condicionada ao aumento da tarifa;
- Se procede a informação constante dos autos de que, com a elevação do valor pretendida, a cidade de Manaus passará a ter uma das maiores tarifas entre as capitais brasileiras.
Nota do MPAM
A promotora de Justiça Sheyla Andrade, titular da 81ª Promotoria de Justiça Especializada na Proteção e Defesa dos Direitos do Consumidor (Prodecon), informou que a resposta do Ministério Público ao Superior Tribunal de Justiça já está em desenvolvimento.
“Nós entendemos, com esse movimento em direção ao STJ, que não há interesse da prefeitura em discutir o transporte coletivo. Quando se busca a validação desse decreto, o objetivo é impor a tarifa e fechar as portas para a discussão com a sociedade”, afirmou a promotora.
Última audiência sobre o caso
Na última segunda-feira (17/03), o MPAM, o IMMU e o município de Manaus participaram de mais uma audiência sobre o tópico, porém sem deliberações. Ficou definido, no entanto, o prazo de 30 dias para retomarem as conversas.
Entre os itens abordados estavam a inclusão de beneficiários do Cadastro Único (CadÚnico) e a apresentação de um plano de manutenção da frota de ônibus. Na ocasião, além da promotora de Justiça Sheyla Andrade, também esteve presente o promotor de Justiça Edinaldo Aquino Medeiros, da 77ª Promotoria de Justiça Especializada na Defesa e Proteção do Patrimônio Público (Prodeppp).
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