Prefeituras do AM gastam menos de R$ 200 com Saúde por habitante

Das 62 Prefeituras do Amazonas, 23 gastam menos de R$ 200 ao ano na saúde de cada habitante. Os números representam mais de 37% das prefeituras do Estado. A capital, Manaus, soma gastos que variam de R$ 308,31 em 2013 a R$ 351,17 em 2017. Os dados podem ser conferidos no site do Conselho Federal de Medicina (CFM).

Entre os municípios que gastam menos de R$ 200 na saúde de cada habitante por ano, estão as Prefeituras de Autazes, Barcelos, Barreirinha, Benjamin Constant, Boca do Acre, Borba, Carauari, Careiro, Careiro da Várzea, Eirunepé, Fonte Boa, Ipixuna, Iranduba, Manaquiri, Manicoré, Nhamundá, Nova Olinda do Norte, Novo Aripuanã, Parintins, Rio Preto da Eva, Santo Antônio do Iça, Tabatinga e Urucará.

Poucas prefeituras elevaram seus gastos em comparação aos anos de 2013 e 2017. (Divulgação)

Os dados disponibilizados pelo Conselho Federal de Medicina são referentes aos anos de 2013, 2014, 2015, 2016 e 2017. O município de Presidente Figueiredo aprece como um dos maiores gastos ao ano por cada habitante, os valores estão entre R$ 588,62 em 2017 e R$ 812,53 em 2013, uma redução de R$ 223,91 em quatro anos.

A maioria das Prefeituras do Amazonas reduziu os gastos na saúde por habitante em comparação aos anos de 2013 e 2017. Poucas prefeituras elevaram seus gastos em comparação aos anos de 2013 e 2017.

A cidade de Coari gastava R$ 483,22 em 2013 com a saúde de cada habitante do município, os valores no ano de 2017 somaram R$ 321,61, uma redução de R$ 161,61. O Município de Itapiranga chegou a gastar R$ 412,82 na saúde de cada habitante em 2013, os valores em 2017 somaram R$ 224,90, uma redução de R$ 187,92.

O município de Japurá elevou seus gastos na saúde por cada habitante em R$ 290,08 em 2017, quando passou a gastar R$ 902, 20. Em 2013, o município somava gastos de R$ 612,12. A Prefeitura de Silves reduziu os gastos na saúde por cada habitante ao ano em R$ 213,11 entre os anos de 2013 (R$ 444,50) e 2017 (R$ 231,39).

Ranking nacional

Entre os mais altos valores per capita naquele ano, estão os das duas menores cidades do País. Com apenas 839 habitantes, Borá (SP) lidera o ranking municipal, tendo aplicado R$ 2.971,92 para cada um dos 812 munícipes. Em segundo lugar, aparece Serra da Saudade (MG), cujas despesas em ações e serviços de saúde alcançaram R$ 2.764,19 por pessoa.

Na outra ponta, entre os que tiveram menor desempenho na aplicação de recursos, estão três cidades de médio e grande porte, todas situadas no estado do Pará: Cametá (R$ 67,54), Bragança (R$ 71,21) e Ananindeua (R$ 76,83).

Entre as capitais, Campo Grande (MS) assume a primeira posição, com gasto um anual de R$ 686,56 por habitante. Em segundo e terceiro lugares aparecem São Paulo (SP) e Teresina (PI), onde a gestão local desembolsou, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017.

Em desvantagem, estão situadas Macapá (AP), com R$ 156,67; Rio Branco (AC), com R$ 214,36; além de Salvador (BA) e Belém (PA), onde os valores ficaram próximos de R$ 245 por pessoa.

Confira os dados completos aqui